As Universidade de São Paulo e a Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) são as únicas latino-americanas mencionadas entre as 200 melhores.
A lista revela um amplo domínio das instituições dos Estados Unidos, um avanço da Alemanha e uma estagnação da França, onde sofreu muitas críticas.
Como no ano passado, a relação das 500 melhores universidades estabelecida pela Jiaotong traz os EUA na liderança, ocupando 17 dos 19 primeiros postos.
Pelo oitavo ano consecutivo, Harvard lidera o ranking, seguida por Berkeley, que tomou a segunda posição de Stanford.
As universidades britânicas de Cambridge (5ª) e Oxford (10ª) são as únicas fora dos EUA entre as dez melhores.
Entre países, a Alemanha ocupa a segunda posição no ranking das 500 melhores, com 39 universidades, bem atrás dos Estados Unidos, com 154 instituições.
Grã-Bretanha, com 38 universidades, e Japão, 25, aparecem à frente da França, que com 22 instituições caiu da quinta para a sexta posição, empatada com Itália e China.
O ranking completo pode ser visto no site da Jiaotong (www.arwu.org).
A ideia da lista, divulgada desde 2003, surgiu quando Pequim decidiu criar universidades de nível internacional e precisou definir os critérios de excelência.
O ranking é muito criticado na Europa, especialmente na França, que denuncia uma avaliação voltada para a pesquisa, em detrimento da formação.
A Jiaotong considera o número de prêmios Nobel, de medalhas Fields (Nobel da matemática) e de artigos publicados em revistas como "Nature" e "Science".
A União Europeia prevê criar no próximo ano seu próprio ranking das melhores universidades, orientado pela formação dos estudantes. (AFP)
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