sexta-feira, 1 de julho de 2011

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Parque da Vila Formosa terá 3 quilômetros de ciclovia e 6 praças

Quando estiver concluído, o Parque da Vila Formosa terá 212 mil metros quadrados de área, distribuída em 1,6 mil metros de comprimento

Dentro de um mês, a Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana (Seobe), deve concluir mais uma etapa de um dos maiores parques lineares a ser instalado na cidade, o Parque da Vila Formosa. A equipe da Seobe também trabalha para finalizar os três quilômetros de ciclovia e de pista da caminhada, bem como a instalação de seis praças ao longo da área em que foi realizado o primeiro Mega Plantio, e que se comunica com o próprio Parque da Vila Formosa.

Os três quilômetros de ciclovia e de pista de caminhada, que cortam a área do primeiro Mega Plantio, assim como as seis praças mirante que estão em instalação no local, próximo das avenidas Ulysses Guimarães e Antônio Saladino, tornam a região agradável e com possibilidade de uso pela população.

Em dimensão, o Parque Linear da Vila Formosa apenas será menor que os parques lineares do Rio Sorocaba e do Córrego Itanguá. Quando estiver concluído, o Parque da Vila Formosa terá 212 mil metros quadrados de área, distribuída em 1,6 mil metros de comprimento, justamente a extensão do córrego que corta o local.

O parque já possui na fase 1 brinquedos, pista de skate, equipamentos de ginástica ao ar livre, lago, deque de madeira e praça com fonte interativa. Na fase 4 também há brinquedos e deverá ser instalado equipamento de ginástica. Em toda a extensão há iluminação pública. As áreas concluídas já possuem gramado, plantio de 1,2 mil mudas de árvores, calçadas e 1,2 mil metros de ciclovias. (Agência BOM DIA)

Mil atletas estarão na Corrida e Caminhada Solidária Jornal Cruzeiro do Sul

Competição será disputada no domingo, kits serão distribuídos amanhã



Cerca de mil atletas são esperados neste domingo, dia 3 de julho, para participar de mais uma edição da prova Corrida e Caminhada Solidária Jornal Cruzeiro do Sul, a partir das 9h, no Parque das Águas. O kit contendo o número, chip e camiseta será entregue no local da largada amanhã, das 15h às 18h, e no domingo, dia da competição, das 6h30 às 8h45. Se o atleta não pegar o kit não participará da premiação. Cada inscrito deve levar no dia da prova um quilo de alimento não perecível (exceto sal).

Organizado pelo jornal Cruzeiro do Sul e Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), em parceria com a Associação de Atletismo Santi Pegoretti (AASP), o evento tem o apoio da Caixa Econômica Federal, Uniodonto de Sorocaba, Decathlon e SAF Veículos. Cada um participará com grupos de funcionários na corrida.

O presidente da diretoria executiva da FUA, Laelso Rodrigues, espera proporcionar às famílias uma manhã de domingo gostosa e animadora: "Esse é um evento para a família. Desde que lançamos a Corrida e Caminhada Solidária, tínhamos como ideia estimular a prática esportiva, a solidariedade e a presença da família, oferecendo às pessoas uma alternativa de lazer". De fato, ao longo dos anos, o evento foi-se tornando cada vez mais conhecido e popular e pessoas de diversos lugares, países, inclusive, passaram a participar da Corrida e Caminhada Solidária Cruzeiro do Sul.

"É importante aliarmos o esporte a uma ação solidária e esta sempre foi a proposta desse evento. Além do incentivo dos prêmios, há também o estímulo à solidariedade", afirma Olavo Crespo, gerente comercial do jornal. O designer Vanderli Souza Santos, conhecido como Pretto, do departamento de Marketing do Cruzeiro do Sul, foi o responsável pela produção das artes e material de divulgação da prova e, como praticante do esporte ele corre e pedala, inclusive no Pedala Sorocaba Noturno, diz que não há nada melhor do que praticar uma atividade física, fazendo um bem à saúde, como, ao mesmo tempo, ser solidário, fazendo, assim, bem à alma.

O superintendente regional da Caixa em Sorocaba, Sandro Vimer Valentini, falou que a Caixa sempre foi parceira nas políticas públicas municipais e federais e, da mesma forma, atua em outras esferas a fim de incentivar o esporte. A Caixa é patrocinadora oficial do atletismo no Brasil. Em Sorocaba, a regional representa 58 municípios.

Da mesma forma, a Decathlon, uma loja especializada em várias modalidades esportivas, é, por definição, incentivadora de todas as práticas esportivas. Danilo Silva, diretor da loja de Votorantim-Sorocaba, no Shopping Panorâmico, afirma que para a Decathlon é importante unir o esporte à questão solidária. Há dois anos em funcionamento, a Decathlon faz questão que seus funcionários pratiquem esporte e, assim, tornem-se agentes multiplicadores dessa atividade essencial para a qualidade de vida.

A SAF Veículos, concessionária Fiat em Sorocaba, também investe no esporte e acredita que a vida fica melhor se a pessoa pratica qualquer atividade física. O gerente geral Adriano Cubas e o gerente comercial da SAF, Salvador de Castro, decidiram ser parceiros do jornal na Corrida e Caminha Solidária em razão de esta ação solidária representar a filosofia da SAF. Melhorar a autoestima, ficar mais confiante e sentir-se bem são sensações, segundo os gerentes, obtidas com a prática esportiva e, melhor ainda, por incentivar a solidariedade.

A presidente da Uniodonto Sorocaba, Valéria Regina Athayde, gosta de afirmar que a Uniodonto trabalha a questão de dissociar dor da odontologia e que encontrou essa fórmula por meio do esporte e de ações solidárias como as empreendidas pela FUA e jornal Cruzeiro do Sul. Assim, além de apoiar a Corrida Solidária, apoia, também, o torneio de futsal Cruzeirinho. Como os demais apoiadores, Valéria ressalta que a prática esportiva gera bem-estar nas pessoas e melhora a autoestima.

Novo percurso

Neste ano, a sexta edição da Corrida e Caminhada Jornal Cruzeiro do Sul será no Parque das Águas, no Jardim Abaeté. Até o ano passado, a corrida era feita a partir da Usina Cultural "Ettore Marangoni", mas como o número de participantes aumentou, o local também precisava ser ampliado, decidindo-se pelo Parque das Águas.

Mas não foi só o lugar de largada que mudou, o percurso também. Desta vez, os corredores e caminhantes sairão do parque; prosseguirão pela avenida Dom Aguirre; depois passarão pela ponte do Pinga-Pinga; avenida 15 de Agosto; ponte da Radial Norte; e, por fim, retornam à avenida Dom Aguirre, encerrando a prova. São dez quilômetros de corrida e três de caminhada.

Os participantes serão premiados em cinco classificações: 1.º lugar masculino e feminino ganham R$ 1 mil cada; 2.º lugar, R$ 800; 3.º lugar, R$ 600; 4.º lugar, R$ 400; 5.º lugar, R$ 200. Todos receberão troféus, que também serão entregues ao participante mais idoso e a mais idosa.
(Jornal Cruzeiro Do Sul)

Radares já monitoram marginais da Raposo

As marginais da rodovia Raposo Tavares (SP-270) em Sorocaba estão sendo monitoradas por radares que fiscalizam a velocidade dos veículos. Segundo a empresa que detém a concessão do trecho, a Viaoeste, são radares móveis operados pela Polícia Militar Rodoviária desde que o trânsito foi liberado nas vias, e que a cada dia estão em diferentes horários e nos locais determinados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O tenente comandante de pelotão da Polícia Militar Rodoviária (PMR), Hélder André Bonás, diz que PMR pediu a instalação de seis radares fixos, além do radar móvel.
O oficial Bonás chama a atenção para o fato dos motoristas abusarem da velocidade, sendo frequentemente vistos carros nas marginais ultrapassando os que estão na rodovia. A velocidade máxima permitida na marginais da Raposo Tavares é de 60 km/h. Porém esse limite gera reclamações de alguns motoristas que consideram que a velocidade permitida deveria ser maior. Questionam o motivo pelo qual naquelas vias é preciso andar mais devagar do que na marginal do rio Sorocaba, na região central de Sorocaba. Segundo a Viaoeste, a velocidade máxima foi determinada pelo DER.

Outros motoristas entendem que o desrespeito ao limite de 60 quilômetros horários tornou as marginais da Raposo Tavares perigosas e alguns até aprovam a instalação de radares para punir quem desrespeita, como é o caso do auxiliar Valdevino Zavanin, 50 anos. O segurança Givanildo diz que tanto os caminhões quanto os carros estão correndo muito nas vias, algumas vezes mantendo velocidades maiores do que os que estão no trecho de rodovia. ""Estão invertendo o negócio, acho que é a pressa de quem circula pelas proximidades"", comentou. Outro segurança, Leandro Pedreti, 31 anos, também considera que a velocidade de 60km/h não deve ser alterada. O tenente Bonás declara que constantemente são vistos veículos nas marginais em velocidade maiores dos que estão na via expressa (central) da rodovia.

Urbes muda horário e trajetos de sete linhas de ônibus


As linhas de ônibus Lopes de Oliveira, Laranjeiras, Retiro São João, Iguatemi, Ouro Fino, Ipatinga e Novo Horizonte terão alterações a partir de hoje.

A linha 21, Lopes de Oliveira, terá a criação de mais um horário de atendimento ao Jardim Itapemirim, às 4h40, a partir do ponto final no período de segunda a sexta-feira. Na linha 42, que vai ao Parque das Laranjeiras, os horários aos domingos foram alterados.

Para o Retiro São João, linha 45, há alteração do itinerário sentido bairro-centro. O novo trajeto parte do ponto final e segue normal até a rua Hermelino Matarazo, depois segue pela rua Domingos Angelotti e acessa a rua Comendador Oeterer, voltando ao seu itinerário normal até o Terminal Santo Antônio.

Já na linha 56, Iguatemi, apenas os horários de sábado foram alterados.

A linha 60, Ouro Fino (Atendimento Pedro Janini), também terá novo itinerário sentido bairro-centro. O novo itinerário partindo do ponto final segue normal até a rua Ranzia El Hadi, depois pela rua João Thomé Franco, rua Luiz Gabriotti, avenida Paulo Emanuel de Almeida. rua Alexandre Caldini e após esse trajeto retorna ao seu itinerário normal até o Terminal Santo Antônio.

Para a linha 66, Ipatinga, o ônibus sairá do ponto final, no Condomínio Vivendas do Lago, de 16h30 para 16h45 de segunda a sexta. Na Linha 70, Novo Horizonte/Nova Sorocaba, há alteração dos horários aos sábados e domingos.

Amary e Dal Pian não terão de devolver R$ 46 milhões, decide TJ


O ex-prefeito de Sorocaba e ex-deputado federal, Renato Amary, bem como o ex-diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Pedro Dal Pian Flores, estão livres da obrigação de ressarcir os cofres públicos de um total de R$ 46.044.570,92, já que o Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de São Paulo julgou procedente, na última quarta-feira, uma ação rescisória que é uma forma legal de impugnar uma ação judicial transitada em julgada, e reconheceu a legalidade de uma transação financeira, realizada em 1998, no valor de R$ 18,3 milhões, na qual a autarquia emprestou à Prefeitura.

A decisão foi acatada por sete dos dez juízes que analisaram a ação rescisória, na qual tramitou por três anos. O processo corre desde 1999. Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ex-deputado comemorou e, emocionado, disse que a decisão resgata sua dignidade diante do que considerou uma ação política impetrada contra ele. O ex-diretor do Saae, Pedro Dal Pian Flores, foi procurado mas não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto, assim como o ex-vereador Gabriel Bitencourt, autor da iniciativa que gerou a ação popular contra os ex-agentes públicos.

Na ação rescisória, os advogados de Amary destacaram que a ação popular na qual haviam sido condenados pedia apenas que fosse suspensa a majoração de 6,9% dos serviços de água e esgoto do município. Além disso, que a transferência financeira deu-se entre o Saae e a Prefeitura, que possibilitou pagar dívidas atrasadas e melhorar a condição de vida da cidade, em uma época em que as dívidas correspondiam a 70% do orçamento.

Na ocasião, ainda segundo a defesa, o Saae tinha dívidas, provenientes de financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF), que eram pagas pela Prefeitura. Na última quarta-feira, sete dos dez juízes julgaram procedentes as argumentações apresentadas na ação rescisória. Foram favoráveis os magistrados: Antonio Rulli, Osni de Souza, Sérgio Gomes, Décio Notarangeli, Gonzaga Franceschini, José Santana e Carvalho Viana. O relator, Rebouças de Carvalho, além de Paulo Dimas Mascaretti e Oswaldo Luiz Paulo, foram contra os fundamentos apresentados na ação rescisória.

Entenda o caso

A briga jurídica teve início por conta de uma ação popular, que partiu de iniciativa do ex-vereador Gabriel César Bitencourt, eleito à época pelo PT. Bitencourt realizou uma série de denúncias no plenário da Câmara contra Renato Amary. Em 1999, o cidadão Ronald Pereira da Silva ingressou, no Fórum de Sorocaba, com uma ação popular baseada em fatos, que foi julgada improcedente pelo juiz Fausto José Martins Seabra, em 1.ª instância. Bitencourt prosseguiu com a ação em 2.ª instância, após a desistência de Ronald. O Tribunal de Justiça condenou o ex-prefeito e o ex-diretor do Saae. A decisão, à época, partiu do desembargador Yoshiaki, na qual destacou que a transferência de recursos da autarquia para a municipalidade local foi feita sem autorização legal, disse que feria o princípio da moralidade, da legalidade e que consistia em agressão à lei orçamentária da autarquia, bem como, lembrou que faltava lei autorizando tais transferências.

O valor que ambos teriam que devolver referia-se apenas aos juros da transação e, para se ter uma ideia, é maior que a primeira fase do projeto Sorocaba Total o maior conjunto de obras viárias da cidade, e que custará R$ 41 milhões. O valor que gerou a ação foi o empréstimo de R$ 18,3 milhões do Saae à Prefeitura. Corrigidos pela Justiça, esses valores chegaram a R$ 74 milhões, valor da primeira condenação a Amary e Dal Pian. Eles, então, pediram revisão do valor e obtiveram na mesma vara cível o direito à revisão dos valores da sentença, sob a alegação de que devolveram o capital emprestado. O valor que eles, então, teriam que ressarcir o erário público caiu para R$ 46 milhões, sendo R$ 23 milhões para cada um. A revisão do valor também chegou a ser encaminhada para análise do Ministério Público, que, na época, foi aceita pelo promotor Orlando Bastos Filho.

Absolutamente político

Ao tomar conhecimento da decisão, o ex-prefeito e atual presidente do PMDB, não hesitou em comemorar e anunciar à imprensa uma vitória em processo que, segundo ele, lhe tirava noites de sono. "Essa decisão resgata a minha dignidade. Isso mostra à comunidade que não fiz nada de errado quando era prefeito. Esse processo foi absolutamente político, mas que deixaram marcas; que tiraram noites de sono. Mas a Justiça foi feita. Da decisão, ainda cabe recurso ao STJ, mas acho muito difícil reverter, já que foram sete votos favoráveis contra apenas três" finalizou, em tom de emoção. (Marcelo Andrade - Jornal Cruzeiro Do Sul)