Cerca de 153 hipermercados e supermercados da região de Sorocaba sendo 80 da cidade deixam a partir de hoje de distribuir sacolas plásticas aos consumidores. A mobilização é resultado de uma campanha organizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), que firmou acordo com o governo estadual em maio de 2011, estipulando esta data como passo inicial para o fim da circulação dos produtos, considerados um dos grandes vilões do meio ambiente.
Em Sorocaba, muita gente até já encontrou meios para evitar o uso das sacolinhas plásticas na hora de carregar as compras. As caixas de papelão e as sacolas reutilizáveis são as principais alternativas. Mas o assunto ainda deve gerar muita polêmica, pois desde ontem o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos Plastivida tem veiculado, em televisão e internet, uma determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, de 2011, que garante a livre distribuição das sacolinhas na capital e em algumas cidades paulistas, uma vez que não há obrigação legal que obrigue os estabelecimentos a extinguirem as sacolas.
Há quatro meses, a dona de casa Maria Antunes, 56 anos, tem utilizado somente as sacolas reutilizáveis para carregar suas compras. "Eu gostava de reutilizar a sacolinha de plástico para colocar no lixo do banheiro e da cozinha. Mas depois percebi que os lixeiros descartam de qualquer jeito, daí a sacolinha rasga e fica pela rua. Então não adianta nada, pois ela não é reciclada", relata Maria, enquanto carregava uma sacola de pano cheia de produtos que havia acabado de adquirir num supermercado do bairro Vitória Régia. No mesmo local, os clientes pareciam já estar adaptados à nova medida. À tarde, muitos consumidores transitavam com modelos semelhantes àquela de Maria.
Outros optavam pelas caixas de papelão. Como o operador de logística Sílvio Roberto Silva, 33. "Eu sempre uso as caixas de papelão, pois ajuda a diminuir bem o impacto ao meio ambiente." Atitude facilitada porque os supermercado disponibilizam essas embalagens gratuitamente. Havia recipientes do tipo em todos os balcões de caixa, além de uma pilha deles encostada num dos cantos do estabelecimento. "Todas as caixas de produtos que compramos, nós guardamos para o cliente levar suas compras", disse o gerente do estabelecimento, Fábio Machado.
Sobre a mobilização do Instituto Plastivida, o diretor regional do Apas, Joel Siqueira, garante que não afeta em nada a campanha, já que, apesar de não haver obrigação legal para que os hipermercados e supermercados deixem de distribuir as sacolas, trata-se de um acordo entre os proprietários dos estabelecimentos e a associação. "Nós sabemos que sempre vai haver um obstáculo, portanto temos que ser firmes", frisou. Conforme o Plastivida, as sacolinhas são a melhor embalagem para compras e podem, ainda, ser reutilizadas como sacos de lixo. "Exija sacolinhas mais resistentes, é um direito seu. O problema não é a sacolinha, e sim o seu desperdício. A solução não é o banimento, mas a educação para o consumo responsável", divulga.
Sacola de amido de milho
O diretor regional da Apas destacou que as sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho, também passam a ser, a partir de hoje, alternativa aos consumidores. De acordo com ele, os produtos começaram a ser comercializados nos 153 hipermercados e supermercados da região ao preço de custo, ou seja, por R$ 0,19. "Essa sacola é compostável e tem durabilidade de 90 a 180 dias."
A campanha, intitulada "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco", em Sorocaba conta com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e da Câmara, e começou em novembro do ano passado. Segundo um levantamento feito pela regional da associação, a cidade de Sorocaba utiliza 129 toneladas de sacolas plásticas por mês, isto é, 1.548 toneladas por ano. A Apas pretende diminuir esse número com a mobilização que tem início hoje.
Em Sorocaba, muita gente até já encontrou meios para evitar o uso das sacolinhas plásticas na hora de carregar as compras. As caixas de papelão e as sacolas reutilizáveis são as principais alternativas. Mas o assunto ainda deve gerar muita polêmica, pois desde ontem o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos Plastivida tem veiculado, em televisão e internet, uma determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, de 2011, que garante a livre distribuição das sacolinhas na capital e em algumas cidades paulistas, uma vez que não há obrigação legal que obrigue os estabelecimentos a extinguirem as sacolas.
Há quatro meses, a dona de casa Maria Antunes, 56 anos, tem utilizado somente as sacolas reutilizáveis para carregar suas compras. "Eu gostava de reutilizar a sacolinha de plástico para colocar no lixo do banheiro e da cozinha. Mas depois percebi que os lixeiros descartam de qualquer jeito, daí a sacolinha rasga e fica pela rua. Então não adianta nada, pois ela não é reciclada", relata Maria, enquanto carregava uma sacola de pano cheia de produtos que havia acabado de adquirir num supermercado do bairro Vitória Régia. No mesmo local, os clientes pareciam já estar adaptados à nova medida. À tarde, muitos consumidores transitavam com modelos semelhantes àquela de Maria.
Outros optavam pelas caixas de papelão. Como o operador de logística Sílvio Roberto Silva, 33. "Eu sempre uso as caixas de papelão, pois ajuda a diminuir bem o impacto ao meio ambiente." Atitude facilitada porque os supermercado disponibilizam essas embalagens gratuitamente. Havia recipientes do tipo em todos os balcões de caixa, além de uma pilha deles encostada num dos cantos do estabelecimento. "Todas as caixas de produtos que compramos, nós guardamos para o cliente levar suas compras", disse o gerente do estabelecimento, Fábio Machado.
Sobre a mobilização do Instituto Plastivida, o diretor regional do Apas, Joel Siqueira, garante que não afeta em nada a campanha, já que, apesar de não haver obrigação legal para que os hipermercados e supermercados deixem de distribuir as sacolas, trata-se de um acordo entre os proprietários dos estabelecimentos e a associação. "Nós sabemos que sempre vai haver um obstáculo, portanto temos que ser firmes", frisou. Conforme o Plastivida, as sacolinhas são a melhor embalagem para compras e podem, ainda, ser reutilizadas como sacos de lixo. "Exija sacolinhas mais resistentes, é um direito seu. O problema não é a sacolinha, e sim o seu desperdício. A solução não é o banimento, mas a educação para o consumo responsável", divulga.
Sacola de amido de milho
O diretor regional da Apas destacou que as sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho, também passam a ser, a partir de hoje, alternativa aos consumidores. De acordo com ele, os produtos começaram a ser comercializados nos 153 hipermercados e supermercados da região ao preço de custo, ou seja, por R$ 0,19. "Essa sacola é compostável e tem durabilidade de 90 a 180 dias."
A campanha, intitulada "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco", em Sorocaba conta com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e da Câmara, e começou em novembro do ano passado. Segundo um levantamento feito pela regional da associação, a cidade de Sorocaba utiliza 129 toneladas de sacolas plásticas por mês, isto é, 1.548 toneladas por ano. A Apas pretende diminuir esse número com a mobilização que tem início hoje.
(André Moraes - Jornal Cruzeiro do Sul)