quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Supermercados começam hoje a abolir as sacolinhas


Cerca de 153 hipermercados e supermercados da região de Sorocaba sendo 80 da cidade deixam a partir de hoje de distribuir sacolas plásticas aos consumidores. A mobilização é resultado de uma campanha organizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), que firmou acordo com o governo estadual em maio de 2011, estipulando esta data como passo inicial para o fim da circulação dos produtos, considerados um dos grandes vilões do meio ambiente.

Em Sorocaba, muita gente até já encontrou meios para evitar o uso das sacolinhas plásticas na hora de carregar as compras. As caixas de papelão e as sacolas reutilizáveis são as principais alternativas. Mas o assunto ainda deve gerar muita polêmica, pois desde ontem o Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos Plastivida tem veiculado, em televisão e internet, uma determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, de 2011, que garante a livre distribuição das sacolinhas na capital e em algumas cidades paulistas, uma vez que não há obrigação legal que obrigue os estabelecimentos a extinguirem as sacolas.

Há quatro meses, a dona de casa Maria Antunes, 56 anos, tem utilizado somente as sacolas reutilizáveis para carregar suas compras. "Eu gostava de reutilizar a sacolinha de plástico para colocar no lixo do banheiro e da cozinha. Mas depois percebi que os lixeiros descartam de qualquer jeito, daí a sacolinha rasga e fica pela rua. Então não adianta nada, pois ela não é reciclada", relata Maria, enquanto carregava uma sacola de pano cheia de produtos que havia acabado de adquirir num supermercado do bairro Vitória Régia. No mesmo local, os clientes pareciam já estar adaptados à nova medida. À tarde, muitos consumidores transitavam com modelos semelhantes àquela de Maria.

Outros optavam pelas caixas de papelão. Como o operador de logística Sílvio Roberto Silva, 33. "Eu sempre uso as caixas de papelão, pois ajuda a diminuir bem o impacto ao meio ambiente." Atitude facilitada porque os supermercado disponibilizam essas embalagens gratuitamente. Havia recipientes do tipo em todos os balcões de caixa, além de uma pilha deles encostada num dos cantos do estabelecimento. "Todas as caixas de produtos que compramos, nós guardamos para o cliente levar suas compras", disse o gerente do estabelecimento, Fábio Machado.

Sobre a mobilização do Instituto Plastivida, o diretor regional do Apas, Joel Siqueira, garante que não afeta em nada a campanha, já que, apesar de não haver obrigação legal para que os hipermercados e supermercados deixem de distribuir as sacolas, trata-se de um acordo entre os proprietários dos estabelecimentos e a associação. "Nós sabemos que sempre vai haver um obstáculo, portanto temos que ser firmes", frisou. Conforme o Plastivida, as sacolinhas são a melhor embalagem para compras e podem, ainda, ser reutilizadas como sacos de lixo. "Exija sacolinhas mais resistentes, é um direito seu. O problema não é a sacolinha, e sim o seu desperdício. A solução não é o banimento, mas a educação para o consumo responsável", divulga.

Sacola de amido de milho

O diretor regional da Apas destacou que as sacolas biodegradáveis, feitas de amido de milho, também passam a ser, a partir de hoje, alternativa aos consumidores. De acordo com ele, os produtos começaram a ser comercializados nos 153 hipermercados e supermercados da região ao preço de custo, ou seja, por R$ 0,19. "Essa sacola é compostável e tem durabilidade de 90 a 180 dias."

A campanha, intitulada "Vamos Tirar o Planeta do Sufoco", em Sorocaba conta com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e da Câmara, e começou em novembro do ano passado. Segundo um levantamento feito pela regional da associação, a cidade de Sorocaba utiliza 129 toneladas de sacolas plásticas por mês, isto é, 1.548 toneladas por ano. A Apas pretende diminuir esse número com a mobilização que tem início hoje.

(
André Moraes - Jornal Cruzeiro do Sul)

Saae vai estender mureta da Marginal


O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) anunciou que irá estender a mureta de contenção do rio Sorocaba, construída sob a ponte Francisco Dellosso como parte do sistema de bombeamento das águas de chuva. A autarquia admitiu ontem a vulnerabilidade do trecho da via que não é protegido pela mureta, conforme apontado pela reportagem "Enchentes - Após alagamentos, Lippi anuncia ação "vítima zero".

Num primeiro momento, o Saae adianta que deve estender a mureta por um trecho maior. Também é estudada por sua equipe de engenharia a possibilidade da ampliação da altura do muro "como um todo, nos trechos em que isso for possível", esclarece o Saae, por meio de sua assessoria de comunicação.

O Saae não está convencido de que a água do rio invadiu as pistas da avenida pelo local onde a mureta termina abruptamente. A direção da autarquia, por meio de assessoria, afirma que as águas que transbordaram do rio Sorocaba no sábado passado adentraram a via "também" a partir daquele ponto, mas teriam ultrapassado a mureta em altura no momento em que o nível do rio Sorocaba teria se elevado em mais de 30 centímetros a referida mureta.

"As pistas da D. Aguirre seriam inundadas da mesma forma caso a mureta se estendesse por mais alguns metros", insiste a equipe do Departamento de Drenagem da autarquia. No entanto, o Cruzeiro do Sul possui fotos tiradas às 22h30 de sábado que mostram que a água do rio não passou sobre a mureta.

Os engenheiros do Saae estão revendo o projeto e, num primeiro momento, já concluíram que a mureta deve ser estendida por um trecho maior, assim como está sendo estudada a possibilidade da ampliação de sua altura. O Saae afirma que o projeto desse sistema tomou por base a quota de alagamento registrada em fevereiro de 2011, e que a mureta de proteção foi construída com altura que ultrapassa em 20 centímetros a referida quota.

Evitar inundações

A mureta de proteção compõe um sistema de bombeamento implantado na margem esquerda do rio Sorocaba, na avenida Dom Aguirre, com o objetivo de minimizar no local as ocorrências de alagamentos registradas em períodos de fortes chuvas. As obras começaram em julho passado e foram concluídas este ano. O projeto consistiu na implantação de uma caixa de captação e ainda uma estação elevatória de águas pluviais, com quatro bombas de recalque e sensores de nível, e a mureta de proteção. Os investimentos foram da ordem de R$ 320 mil.

(Jornal Cruzeiro do Sul)

Luciano HUCK leva fora da musa Elaine Cristina, passista da Dragões da Real

São Bento lança site oficial

O São Bento colocou no ar ontem sua reformulada página na internet.

O endereço www.ecsaobento.com.br foi lançado no período da tarde, assim que a página do Azulão no Facebook atingiu a marca de 630 "curtidas". A espécie de desafio foi lançada pelo clube na própria rede social: quando o número proposto fosse atingido, o site iria para o ar.

A página ainda funciona em versão beta -- ou seja, poderá sofrer alterações com o passar do tempo dependendo da necessidade dos usuários -- e traz uma série de funcionalidades para o internauta.

Nele, o torcedor pode ficar sabendo como comprar a camisa do time e os ingressos para os jogos que serão disputados no Estádio Municipal Walter Ribeiro (CIC). Também é possível acessar as notícias produzidas pela assessoria de imprensa do clube, conhecer a lista de jogadores, de membros da comissão técnica, da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.

A página também possibilita o acesso ao estatuto do clube e a propostas de patrocínio. Na parte histórica, é possível verificar as conquistas são-bentistas e os vários distintivos que o clube teve ao longo do tempo.

Pelo site, o internauta também pode acessar as páginas do São Bento nas redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube.

CCAA - Megan ou Mike