Aproximadamente 500 trabalhadores da YKK em Sorocaba, metalúrgica situada na Zona Industrial, paralisaram suas atividades desde às 4h de ontem. Os funcionários também se mobilizaram em um protesto em frente à fábrica, situada na Zona Industria, com apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba. O motivo é a insatisfação com o reajuste salarial de 10% oferecido pela empresa.
A YKK tem três unidades em Sorocaba (Zíper, Alumínio e Mecânica). Trabalhadores das três divisões aderiram ao movimento. As negociações salariais com a multinacional se arrastam desde o dia 1º de setembro, quando venceu a data-base da categoria.
Reivindicações
A empresa oferece10% de reajuste salarial, "sem nenhum complemento. Isso deixou os trabalhadores descontentes e eles decidiram pela greve", diz o dirigente sindical João de Moraes Farani. O sindicalista acrescenta que os trabalhadores esperam um índice melhor, "ou pelo menos um abono salarial como a maioria das empresas do porte dela fizeram quando o índice não avançou além dos 10%", completa o dirigente sindical e integrante do Comitê Sindical de Empresa (CSE) na YKK, Rubens Sanches.
A última oferta da empresa, na tarde de hoje, é de R$ 12% de reajuste. O percentual está sendo analisado pelo Sindicato. (Jornal Cruzeiro do Sul)