quinta-feira, 26 de março de 2009

Lançamento do livro "Cianê: Auge, decadência e outras histórias"


Divulgação

A trajetória da Cianê (Companhia Nacional de Estamparia), em Sorocaba, é contada no livro do jornalista Wesley Carlos da Silva, intitulado "Cianê: Auge, decadência e outras histórias" que será lançado hoje, às 20 horas, no Gabinete de Leitura Sorocabano, na praça Cel. Fernando Prestes, 21, Centro.

A Cianê foi uma das indústrias mais importantes de Sorocaba no século XX, e em 2009 completa 100 anos de atividades na cidade. A Companhia tem apenas uma fábrica em trabalho, a Estamparia São Paulo, que será transferida de local ou desativada até 2010.
Fundada em 1909, pelo inglês John Kenworthy, a Companhia Nacional de Estamparia se expandiu com êxito até 1939, quando foi adquirida pelo industrial Severino Pereira da Silva.
Entre as décadas de 40 e 80, a Cianê viveu um ritmo intenso de produção na indústria têxtil, e foi uma das maiores indústrias do setor têxtil no País, através das fábricas São Paulo, Santo Antônio, Santa Rosália e Nossa Senhora da Ponte.
O processo falimentar ocorreu em 1990 com a abertura econômica do governo Collor, tendo que despejar no mercado de trabalho milhares de operários.
Hoje, os sorocabanos convivem diariamente com os prédios que abrigaram as fábricas da companhia, e que chamam a atenção de quem passa, tanto pela arquitetura, quanto pelo estado de abandono.
O intuito da produção do livro foi realizar um resgate histórico de Sorocaba, através da trajetória da Cianê, e sua importância para a cidade. "Cianê: Auge, decadência e outras histórias" foi baseado em reportagens, em obras de autores sorocabanos e paulistas que discorreram sobre a indústria têxtil e em depoimentos de funcionários, ex-funcionários, presidente da companhia e pessoas que tiveram ligação com a empresa. É uma compilação de fatos desde o início da cultura do algodão, desenvolvimento das primeiras indústrias, a fundação da Cianê até a venda da fábrica São Paulo.
A obra conta com o apoio institucional Lei de Incentivo à Cultura (Linc).

Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores

O lançamento da segunda edição do livro "Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores", do historiador e lingüista doutor Sílvio Vieira de Andrade Filho, ocorre nesta sexta-feira, às 20 horas, no Espaço Cultural Aquário Cultura de Votorantim, na avenida Moacir Oséias Guitti, 41 (ao lado da praça de eventos Lecy de Campos), Votorantim.

Resultado de sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP), a segunda edição do livro-documentário está dividido em oito partes. A primeira focaliza o Brasil africano: as culturas africanas, a população afro-brasileira, as comunidades negras, línguas em contato e o contato de línguas africanas com a língua portuguesa; a segunda estuda o surgimento de algumas localidades e a formação de alguns municípios que saíram do antigo e extenso território de Sorocaba; e, a partir da terceira parte, surgem os estudos lingüísticos da "cupópia", fala africana existente no Cafundó (bairro rural do município de Salto de Pirapora), mas que nasceu no antigo Caxambu (na cidade de Sarapuí). A pesquisa de campo possui dois dicionários: "cupópia-português" e "português-cupópia". Mapas, documentos e fotos ilustram a obra que possui também um "corpus" da referida fala africana formado de palavras, perífrases, enunciados e 22 textos da "cupópia" com tradução para o português.

Andrade Filho é formado em Mestrado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo de Campinas (PUC) e Doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Mais informações pelo site: www.cafundo.site.br.com

Piedade

Começa neste final de semana, no sábado, dia 28, a terceira edição do "Colha e Pague do Kaki Fuyu". O evento permanecerá aberto ao público até o dia 26 de abril e terá pratos à base de caqui, artesanatos e exposições. Também haverá apresentações culturais e venda de diferentes espécies de mudas de árvores nativas.

Segundo os organizadores, a expectativa é atrair cerca de 3.000 visitantes. Neste tipo de evento, que objetiva estimular a prática do agroturismo no Nunicípio, as pessoas têm a oportunidade de colher caqui na plantação da Família Sakaguti. São 1.000 pés cultivados numa área de 4 alqueires. O quilo da fruta custará R$ 3,00.

O evento é realizado no Sítio da Família Sakaguti, localizado na Estrada Vila Élvio, a 5 quilômetros do trevo da Vila Moraes. Informações pelo telefone (15)3244.2973.