sábado, 25 de julho de 2009

Projeto Telefônica Trio Ton Em Sorocaba

Divulgação

Show com Jota Quest, Toni Garrido e Ana Cañas terá participação especial da Bachiana Chamber Orchestra, com regência do Maestro João Carlos Martins, dia 2 de agosto.


Para marcar o início das comemorações do aniversário de Sorocaba, o projeto Telefônica Trio Tons retorna com uma grande novidade: a nova formação do show com Jota Quest, Toni Garrido e Ana Cañas, além da participação especial da Bachiana Chamber Orchestra, regida pelo maestro João Carlos Martins interpretando algumas das mais conhecidas peças do repertório erudito.

O espetáculo, gratuito e aberto a todas as idades, está marcado para o dia 2 de agosto, às 17h, no Parque das Águas, situado no Jardim Abaeté.

O espetáculo chega a Sorocaba com uma tremenda energia: os três artistas nunca se apresentaram juntos mas nos primeiros ensaios o entrosamento foi total. O trio promete mesclar sucessos próprios e canções de outros grandes nomes da música brasileira.

O Jota Quest continua na estrada por todo o país apresentando a turnê de seu último disco La Plata. Toni Garrido colocou nas praças seu primeiro CD solo após a saída da banda Cidade Negra, o versátil Todo Meu Canto.

E Ana Cañas, uma das mais elogiadas cantoras da nova música brasileira, solta este mês seu segundo disco: Hein?.

Este será o 11º. evento da série, que já levou cultura e entretenimento da maior qualidade para 650 mil pessoas em diversas cidades do Estado de São Paulo. Sorocaba será a primeira cidade a ter uma segunda edição do projeto (a anterior ocorreu em novembro de 2008).

O Telefônica Trio Tons tem o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e faz parte da estratégia da empresa de investir em patrocínios que têm como objetivo contribuir para democratizar o acesso à cultura e ao lazer.

O evento conta com o apoio da Prefeitura de Sorocaba por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefônica Trio Tons. Domingo, 2 de agosto, às 17h (os portões abrirão às 15h30). Local: Parque das Águas (av. Dom Aguirre, s/nº, Jardim Abaeté).

Futebol E Suas Aberrações

No PAÍS em que a crise internacional vem trazendo impactos devastadores sobre a economia interna, provocando a demissão de milhares de trabalhadores, a exemplo do que ocorre atualmente com a ZF do Brasil em Sorocaba, além de ter grandes parcelas da população vivendo na míngua e lutando de todas as formas por uma sobrevivência digna, morrendo nos corredores dos hospitais públicos por falta de atendimento médico adequado; num País onde crianças e adolescentes se aventuram cada vez mais cedo em direção ao mundo das drogas e da criminalidade, empurrados pela necessidade de conseguir algum dinheiro, e onde aposentados ganham uma ninharia após anos e anos construindo a grandeza da Nação, sem se falar dos milhares de jovens que se formam anualmente nas universidades e não encontram emprego nem como auxiliar de faxineiro; num País em que cientistas e pesquisadores são requisitados para trabalhar no exterior porque por aqui o seu valor não é reconhecido, e onde os professores são humilhados pelos baixos salários que recebem, apesar de tudo aquilo de bom e de útil que representam para a sociedade, não deixa de ser VERDADEIRO ABSURDO um técnico de futebol ganhar R$ 450 mil por mês, além de premiações, direito de imagem e outras mordomias.

Isto acontece justamente em um País onde os problemas sociais se agigantam diariamente e os governantes, em seus confortáveis gabinetes, dizem não existir dinheiro para melhorar as coisas, apesar dos pesados tributos que todos pagam.

Acontece num País em que todos vivem uma total insegurança, entregues à própria sorte e não sabendo se conseguirão chegar vivos em casa após um dia de trabalho estafante.
Definitivamente, estamos diante de uma anacrônica e perigosa inversão de valores que vai tendo conseqüências desastrosas sobre a sociedade brasileira.

Esse fato, medonho sob todos os aspectos, não deixa de ser uma desfaçatez, além de um golpe fatal contra todos que trabalham e produzem para o bem do Brasil.

Uma pergunta que normalmente ninguém faz: o que o futebol oferece de concreto para que o Brasil possa melhorar em todos os aspectos, trazendo, principalmente, benefícios às camadas mais pobres da população? Nenhum.

Muitos podem contra-argumentar que ele traz alegria ao povo sofrido. É verdade, até porque, como todo mundo sabe, o futebol é a grande paixão dos brasileiros.

Mas esse benefício é muito pouco, principalmente para as pessoas mais necessitadas e que lutam desesperadamente para sobreviver num País onde as desigualdades e as injustiças sociais prevalecem de forma tão ostensiva.

Quando a Seleção Brasileira ganha uma Copa do Mundo, o que é que muda na vida do brasileiro? Ele passa a ganhar um pouco mais? O seu imposto é anistiado? A passagem de ônibus diminui? A assistência médica melhora?

Não são poucos os que reclamam do lucro dos empresários no Brasil. Só que eles trabalham, produzem, correm riscos, pagam impostos exorbitantes e dão emprego para milhões de trabalhadores, contribuindo para o fortalecimento da economia nacional.

Falar o que, por exemplo, de um empresário do porte de Antônio Ermírio de Moraes, que produz bens que todo o Brasil utiliza e emprega cerca de 50 mil pessoas em suas empresas, além de pagar milhões e milhões de reais em tributos para o governo destinar aos serviços públicos essenciais?

Times como Palmeiras, Corinthians, Santos, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Internacional, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro, Bahia, Vasco entre outros, produzem tanto quanto os empresários? Além de não produzirem nada, ainda vivem às custas dos torcedores e do governo, que inclusive criou a Timemania, loteria para auxiliar os clubes endividados, apesar de toda a arrecadação que conseguem através dos estádios cheios, dos patrocinadores, do dinheiro pago pelas emissoras de televisão e da venda de jogadores.

Quantos não são os dirigentes que ganham com tudo isso? Pior ainda: os torcedores morrem e matam dentro e fora dos estádios de futebol.

Alguém pode dizer que em outros países fanatizados pelo futebol acontece a mesma coisa. Esta afirmação também está correta. Só que na Itália, Espanha, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Holanda e França, entre outros, o valor do trabalhador é amplamente reconhecido. Todo mundo ganha bem e vive bem, desfrutando de serviços públicos de alta qualidade. Lá fora ninguém morre de fome e nem nos corredores dos hospitais, como acontece por aqui.

Se um técnico de futebol ou jogador pode valer tanto, quanto não valem os cientistas que descobrem vacinas contra a paralisia infantil, a dengue ou a gripe suína? Quanto não vale um médico que estuda por mais de 15 anos para salvar vidas? Quanto não vale um engenheiro que projeta grandes edifícios, viadutos, pontes e pontilhões? Quanto não vale um coletor de lixo que, noite adentro, no frio e na chuva, leva toda a sujeira que a população produz?

O fotógrafo profissional Teófilo José Negrão Duarte, que há mais de 35 anos atua no ramo, manifestou toda a sua indignação alguns dias atrás em um jornal da cidade: "Trabalho o dia todo, cumpro com as minhas obrigações, pago imposto que não acaba mais e no final do mês ainda tenho mais contas a pagar. Que motivação posso ter para continuar fazendo o que faço? Que motivação outros milhões de trabalhadores como eu podem ter para continuar desenvolvendo suas atividades profissionais, enquanto um técnico de futebol ganha mais de R$ 450 mil por mês? Está tudo errado e ninguém vê isso, nem mesmo a própria sociedade. O Ministério Público Federal deveria atentar para tudo o que ocorre no futebol brasileiro".

Se os governantes, as autoridades constituídas, a classe política e a sociedade brasileira fossem mais conscientes, responsáveis, inteligentes e defensores intransigentes dos direitos de todos os brasileiros, certamente absurdos dessa natureza deixariam de existir.

Carências Sociais e Os Seus Problemas

Tornou-se uma cansativa rotina, ao longo dos últimos anos, ler jornal ou ligar a televisão e se dar conta de uma série de notícias sobre a violência. São situações cada vez mais absurdas que passaram a fazer parte do nosso cotidiano em qualquer lugar do Brasil.

E, junto com o conformismo da sociedade, os índices de criminalidade não param de aumentar. A partir disso, vivemos em um complexo paradoxo, onde, ao invés de se dar uma base para toda a população, objetivando-se a diminuição dos crimes, os sistemas sociais simplesmente se tornam muito mais ineficientes.

As campanhas contra a violência se multiplicam e nada de melhor acontece. Dizem tratar-se de um processo de "conscientização", mas ninguém explica a quem querem "conscientizar". O fato é que o conceito de violência permite as mais diversas abordagens que possam defini-lo no tempo e no espaço, de forma ética e em relação a quem pratica agressões e a quem se transforma em vítima.

Existe uma longa série de violências no cotidiano dos brasileiros, como a miséria, a falta de serviços públicos adequados, os impostos além da conta, a desagregação familiar e a falta de emprego, entre tantas outras.

Mas quase ninguém percebe que tudo isso acaba gerando uma série de conseqüências imprevisíveis.

Vamos nos restringir aqui à violência física representada pelos elevados índices de homicídios, dos quais o Brasil é um dos recordistas mundiais, o que coloca o problema em evidência na agenda política nacional.

Enquanto ninguém quer ser vítima das enchentes, dos desmoronamentos de morros sobre vítimas inocentes ou de outras formas de violência da natureza, procurando-se a todo custo mecanismos para evitar que ocorram, o Brasil praticamente não faz nada de mais eficiente para enfrentar as mais diversas manifestações de violência humana.

Simplesmente ser contra a violência, principalmente através de campanhas que pouco significam, não vai impedir que ela ocorra, pois, enquanto houver alguém disposto a praticá-la, ela continuará ocorrendo com a mesma certeza de que as enchentes e deslizamentos prosseguirão em muitos lugares do País.

Em vez de bradar contra a violência da natureza, o importante é dela se proteger por meio de diques, barragens, dispositivos contra incêndios e rios desassoreados, tentando, inclusive, se antecipar aos fenômenos através das pesquisas meteorológicas.

Para combater a violência física, além dos aparatos policiais, seria necessário a mesma coisa, ou seja, providências efetivas a favor das parcelas menos favorecidas da população.

Na maioria das vezes, por não terem emprego, estudo e outras oportunidades, elas enveredam para o lado da violência, das drogas e da degradação humana para suprir suas próprias carências sociais, emocionais e psicológicas.

Não adianta, portanto, apenas aquele tipo de conversa generalizada e descompromissada de que toda pessoa pobre é criminosa.

O que é preciso, de uma vez por todas, é a mudança do sistema vigente, que não gera oportunidades para quem mais precisa e não possibilita uma mobilidade social que possa contribuir para encontrar uma solução para o problema.



ALL Abre Inscrições Para Trainee

Pop-Up


A ALL – América Latina Logística inicia no próximo mês o Programa de Trainee ALL 2010.
As inscrições vão de 1º a 31 de agosto e podem ser feitas pelo site (http://www.alltrainee.com/).
As vagas são direcionadas a graduados ou pós-graduados em qualquer habilitação nos anos letivos entre dezembro de 2006 e de 2008, que possuam inglês fluente, domínio das ferramentas de informática e disponibilidade de mudança para outras cidades.

Escolas Técnicas De Sorocaba


Merece não passar despercebida a notícia de que as duas escolas técnicas de Sorocaba a Fernando Prestes e a Rubens de Faria e Souza vão ser ampliadas e dobrar a sua capacidade para o atendimento de um número bem maior de alunos, tudo através de um convênio entre a Prefeitura e o Centro Paula Souza.

Considerando-se a importância das duas escolas para a formação profissional, trata-se, evidentemente, de uma iniciativa que realmente merece destaque, já que vem ao encontro das necessidades de adolescentes e jovens que precisam se inserir no mercado de trabalho.

Em especial nesta época em que vivemos, quando os efeitos da crise internacional acabam se transformando num fantasma bastante incômodo, atingindo diretamente os trabalhadores e também aqueles que já estão na idade de conseguir emprego, a ampliação das duas escolas não deixa de ser muito oportuna para atender à demanda dos futuros profissionais de diversas áreas. Basta abrir o jornal ou ligar a televisão para tomar conhecimento, quase todos os dias, como o desemprego vem aumentando neste ano.

Quando abaixa, são poucos índices, que nem dá para dar importância.

É de se lamentar, mas o desemprego é o berço de inúmeros males que levam a sociedade brasileira a aumentar os seus terríveis problemas sociais. Sabe-se que o desemprego é o caminho mais perverso de uma constante desestabilização do ser humano que, não tendo trabalho, acaba não tendo dinheiro e, não tendo dinheiro, não tem como prover suas necessidades pessoais e familiares.

Via de regra, sem dinheiro, o desespero bate às portas e entra no coração das pessoas, que acabam sendo obrigadas a se esconder por vergonha, a recuar, a perder os próprios direitos e até a vontade de viver, gerando uma série de conflitos principalmente dentro de casa.

Para que tudo isso não ocorra, o emprego é fundamental na vida de qualquer pessoa, já que sem ele pode surgir uma série de reações imprevisíveis. Levando-se em conta essa situação extremamente incômoda, quanto mais especialização o trabalhador tiver melhor para ele.

Hoje, as oportunidades que aparecem exigem uma preparação que muitos não têm condições de possuí-la, ficando sem perspectiva alguma de emprego.

E é nessa hora que escolas profissionalizantes de relevância, como a Rubens de Faria e Souza e a Fernando Prestes, mostram o seu valor, proporcionando cursos de alta qualidade a todas as pessoas interessadas em abraçar uma profissão. Com elas, aumenta e muito a chance dos jovens de conseguir a tão almejada colocação no mercado de trabalho.

terça-feira, 21 de julho de 2009

11.ª Edição Do Seminário Internacional De Educação De Sorocaba 2009


Com 1.600 pessoas inscritas, entre educadores e profissionais do setor de Sorocaba e diversas cidades do Estado, acontece às 18h de amanhã a abertura solene da 11.ª edição do Seminário Internacional de Educação de Sorocaba, promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Educação.

O Seminário prosseguirá até sexta-feira, no salão de festas do Lar Escola Monteiro Lobato, em Sorocaba.
A cerimônia será presidida pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB) e será marcada também pela Conferência ‘Gestão Educacional no Ritmo do Jazz, com Marcelo Torres & Jazz Band.

A palestra-show mostrará a semelhança entre uma banda de jazz e uma instituição de ensino; instrumentos nos palcos da música e professores nos palcos das salas de aula.
O Seminário traz como destaque internacional Larry J. Koenig, PhD em Terapia de Família, criador do ‘Up with Youth Program, autor do livro ‘Happily married for life (Felizmente casado pela vida) e criador da ‘Disciplina Smart.

Conhecido mundialmente como especialista em disciplina escolar, Koenig, tem trabalhado extensivamente com crianças e adolescentes em sala de aula e centros de desenvolvimento da juventude. Tem realizado conduzido pessoalmente seminários para mais de 100 mil jovens e capacitou mais de 7.500 professores e conselheiros em seu nacionalmente aclamado Smart Disciplina sistema. Há uma década, a Smart se tornou um dos mais adotados sistemas de disciplina da América do Norte, usado para guiar as crianças por um caminho de sucesso na escola e na vida.

Koenig falará sobre ‘Restaurando Respeito e Cooperação na Sala de Aula, na quinta-feira, às 10h.


Confira abaixo a programação completa do evento.


22/07/2009

Quarta-feira 18h – credenciamento

19h – abertura oficialConferência: “Gestão Educacional no Ritmo do Jazz”Marcelo Torres & Jazz Band apresentará palestra-show, na qual mostrará a semelhança entre uma banda de jazz e uma instituição de ensino; instrumentos nos palcos da música e professores nos palcos das salas de aula.

23/07 - 8h Recepção e café

Presidente da Mesa: Walter Alberto de Luca, jornalista e editor do Diário de Sorocaba

8h30 – Conferência: “Disciplina – O Caminho da Transformação”, com Dulce Guimarães, educadora, pesquisadora, escritora e palestrante. PhD em Filosofia pela Universidade de Columbia (USA), especialista em educação de adultos pelas Universidades de Roma e Oxford (Inglaterra) e representante brasileira no Seminário da Cultura e Comunicação da Unesco.

10h – Conferência “Restaurando Respeito e Cooperação na Sala de Aula”, com Larry J. Koenig;

11h – Debate

12h – Almoço

Presidente da Mesa: Eugênio Araújo – jornalista, editor-chefe do jornal Cruzeiro do Sul e integrante do Comitê Editorial da Associação Paulista de Jornais;

Apresentador: Caco Barcellos – jornalista e repórter de TV, apresentador do programa Profissão Repórter, da Rede Globo

14h – Talk Show - “Desafios do Aquecimento Global”Fábio Feldmann – consultor, administrador de empresas e advogado, ex-deputado federal, ex-secretário do Meio Ambiente de São Paulo e atual secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Biodiversidade.“O Empreendedorismo e o Meio Ambiente”Marcos A. Gonçalves – Presidente do Instituto Via Viva, palestrante nas áreas de Responsabilidade Socioambiental e Inovação Tecnológica; palestrante nacional e internacional.“Educação Ambiental: da pedagogia às políticas públicas”Professor Marcos Sorrentino – pedagogo e biólogo: mestre e doutor em educação e política ambiental (USP), ex-diretor de EA do MMA.

Dia 24/07

8h – Recepção e café da manhã

Presidente da Mesa – Francisco Pagliato Neto – advogado e jornalista: diretor do jornal Ipanema e da rádio Jovem Pan.

8h30 – Conferência: “Professor do Futuro”Gabriel Perissé – Mestre em Literatura Brasileira (USP) e doutor em Filosofia da Educação (USP); é autor de vários livros sobre educação, entre eles “Os Sete Pecados Capitais e as Virtudes da Educação” e “Estética & Educação”.

10h – Conferência: “Educação e Psicologia Positiva: Caminhando para uma Utopia Cientifica Realista e Validada”Conferencista: Luis Miguel Neto

11h – Debate

12h – Almoço

Presidente de Mesa: Djalma L. Benette – jornalista, editor-chefe do jornal Bom Dia Sorocaba e mestre em Comunicação e Semiótica.

14h – Conferência: “Saúde e Qualidade de Vida”Drauzio Varella – médico cancerologista formado pela USP; pioneiro no tratamento da Aids no Brasil. Tem participado de muitas conferências nacionais e internacionais e de vários programas na Rede Globo. Atualmente dirige um projeto de pesquisa de bioprospecção de plantas brasileiras para experimentá-las em tumores malignos.

15h15 – Conferência: “Motivação Pessoal e Coletiva, Alta Performance e Alto Desempenho – Motivando e Energizando todos para a Qualidade, a Produtividade e a Competência Pessoal”.

Daniel Godri – Idealizador do Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas, ex-professor de Marketing da Pontificia Universidade Católica do Paraná; ex-coordenador de Marketing do curso de Pós-Graduação da Business School Faculdade Católica de Administração e Economia; apresentador do programa Desenvolvendo Talento da TV Canção Nova e autor de vários livros.

16h – Encerramento

Reflexões Nos Tempos Modernos

Por mais que os anos passem e apesar de tudo aquilo que se fala e se discute sobre tantos problemas, certas coisas nunca evoluem para melhor. Ao contrário, resistem a tudo, piorando cada vez mais em prejuízo de toda a sociedade brasileira.
Basta lembrar que, de vinte anos para cá, por exemplo, o combate à corrupção e ao tráfico de drogas não representou absolutamente nada, já que tudo hoje em dia está muito pior que antes. O mesmo se pode dizer com relação à violência e à criminalidade que evoluíram sem parar, não dando qualquer trégua aos brasileiros.
E o que dizer da degradação dos costumes? O que dizer da política que deixou de ser um ideal patriótico de vida a serviço do bem comum e se tornou mera busca de interesses pessoais ou de grupos?
O que dizer do fundamentalismo religioso, não importando sua origem, que leva às mais diversas atitudes de fanatismo e radicalismo, além de sugar o dinheiro dos mais humildes?
O que falar, além de tudo que já foi falado, sobre o sistema educacional brasileiro, que só anda para trás, bem ao contrário do que acontecia antigamente?
Talvez, como reflexo de tudo isso e muitas vezes sem perceber, as próprias pessoas também vão se transformando, fechando-se em si mesmas como se fossem verdadeiras ilhas.
Parece que o único objetivo que possuem é o engrandecimento financeiro, pessoal, social, profissional, ou seja, tudo que beneficia a elas próprias.
Com certeza, a palavra que define a sociedade atual é o egoísmo. Parece que todos estão sendo lapidados cada vez mais para agir exclusivamente conforme os interesses de cada um. São poucos os que levam em conta que vivemos em comunidade e que a atitude de um acaba atingindo a todos.
Enquanto todos vão esquentando a busca por rendimento, por dinheiro, resultados imediatos, vitórias e outras conquistas, os corações é que vão se esfriando cada vez mais. Ignora-se a felicidade para se buscar de forma desenfreada o prazer efêmero, o status social imediato.
É evidente que nada de melhor vai acontecer enquanto todo mundo absorver esse tipo de postura com a maior naturalidade, como se tudo fosse normal e fruto dos novos tempos que vivemos.
A modernidade sempre é bem bem-vinda, desde que valores essenciais, como princípios, ética, integridade moral, honestidade, respeito, civilidade e amor ao próximo não sejam simplesmente jogados na lata do lixo.
Tudo isso forma o caráter de uma pessoa, de uma sociedade. E quem pensa que sem isso é possível evoluir e chegar a um porto seguro, está redondamente enganado.
Com certeza, esse tipo de reflexão mais pragmática é que precisa despertar todos os brasileiros para a triste realidade que estamos vivendo.

Importância da Semana do Livro

Considerando-se que nem todas as pessoas levam a sério o hábito da leitura, realizações como a Semana do Livro, que terá início terça-feira em Sorocaba, nas dependências da Fundec, sempre são muito bem-vindas em termos de movimentação literária.
Primeiro, porque tem a força de estimular o surgimento de novos autores, oferecendo-lhes a oportunidade de mostrar o seu trabalho, e, segundo, porque de uma forma ou de outra também não deixam de ser um incentivo à leitura de bons livros.
Iniciativas como a da Semana do Livro são importantes, inclusive, para estimular os estudantes à leitura, compensando, assim, uma falha que se observa nas escolas.
Basta lembrar que um estudo da Unesco, baseado em onze países em desenvolvimento, apontou que o Brasil ainda usa métodos primários na escola, principalmente no que diz respeito à leitura proporcionada aos alunos.
A pesquisa também revelou que apenas 45% da população respondeu ter lido algum livro durante os quatro meses anteriores ao levantamento.
O que é que se pode esperar do ensino público se quem tem maior contato com ele não reconhece a importância do conhecimento? A culpa, evidentemente, não é dos alunos, mas dos responsáveis pela educação, dos professores e dos pais. Se os próprios pais não lêem, que exemplo eles podem dar aos filhos?
O fato é que a leitura deveria ser uma prática fundamental, não só para os estudantes, mas também para todas as pessoas que desejam aprimorar o seu conhecimento. Daí a importância de iniciativas como a Semana do Livro para incentivar todos à leitura, sem falar do estímulo aos novos autores.
Daí, também, a necessidade de existirem muito mais bibliotecas públicas nos bairros, onde a população possa ter acesso mais fácil a um bom livro. Clubes de serviço e outras entidades de Sorocaba também deveriam se preocupar em formar minibibliotecas, inclusive em muitos locais de trabalho.
Além disso, também deveriam ser incentivadas a realização de feiras do livro em diferentes pontos da cidade.
Enfim, o grande desafio é criar o hábito de ler num País com um dos níveis mais baixos de leitura no mundo. Nunca é demais lembrar que, enquanto o americano e o inglês lêem aproximadamente cinco livros por ano e os franceses em torno de sete, no Brasil lê-se menos de dois livros ao ano.
É muito pouco para um País que busca o desenvolvimento em todas as áreas de atividades.

Semana Do Livro 2009 em Sorocaba

Foto: Aldo V. Silva

A partir de hoje até sábado, na Fundec, evento reúne autores sorocabanos e realiza palestras com membros da Academia Sorocabana de Letras.

Um seminário sobre Pesquisa Aplicada à Criação Literária abre hoje, às 14h, na Fundec, a 5ª Semana do Escritor.

Constante de nove palestras e uma mesa redonda, o seminário é gratuito e aberto a todas as pessoas interessadas e será desenvolvido até sábado, dia 25, entre as 14h e 16h.

Os participantes podem acompanhar todo o ciclo ou apenas os temas de seu interesse, os quais serão desenvolvidos por membros da Academia Sorocabana de Letras e escritores convidados.

A Semana do Escritor tem como principal objetivo divulgar a produção local e será realizada até sábado, sempre das 14h às 22h.

O evento deve ser incorporado ao calendário de atividades do município, a partir de projeto de lei apresentado na Câmara.

Nesta terça-feira, às 14h10, a acadêmica Myrna Ely Atalla Senise da Silva, titular da Cadeira nº 3, que tem como patrono João Guimarães Rosa, fala sobre Carlos Drummond de Andrade, o poeta do tempo presente. A análise dos métodos de trabalho de Drummond coincide com a iniciativa da Câmara Municipal que, recentemente, aprovou projeto do vereador Paulo Mendes (PSDB), sócio honorário da Academia, que designa o nome do poeta a uma nova e importante praça de Sorocaba.
Às 15h10, a escritora Maria Aparecida Almeida Dias de Souza, membro do Colégio Brasileiro de Genealogia e da Associação Brasileira dos Pesquisadores em História e Genealogia, fala sobre História de Família, explicando, a partir de sua experiência pessoal, como iniciar e desenvolver uma pesquisa genealógica.
Na sequência, às 19h, acontece a cerimônia de abertura, com a declamação da letra do Hino Nacional, pela jornalista Ângela Fiorenzo. Às 20h, o músico Carlos Madia apresenta o seu trabalho de composição.
Paralelamente, ocorre o lançamento da coletânea Êta Trem Bão, Sô! Volume II, de diversos autores, com organização de Lourdinha Blagitz, presidente do Instituto Literário Paulo Tortello - Poesia em Debate. Às 21h, será lançada a obra Arroubos Poéticos, de Edival de Moraes Blagitz, marido de Lourdinha e membro do Instituto.


Programação


Em continuidade à programação, amanhã, às 15h, será realizada a palestra Leitura e contação de causos. Atividades antagônicas ou complementares?, com a escritora Débora Brenga e a acadêmica Myrna Ely Atalla Senise da Silva.

Às 16h, é a vez de Gilberto Tenor abordar o tema Iconografia Sorocabana. Imagens de Sorocaba através do tempo. Às 17h, acontece a participação artística dos poetas e escritores da Unidade de semiliberdade - Refúgio.

Às 18h, será lançado o livro Direito Internacional do Turismo, de Rui Aurélio de Lacerda Badaró. O professor Paulo Celso da Silva lança, às 19h, o livro Walt Disneys Celebration City (reflexões sobre comunicação e cidade).

Em seguida, ocorre o lançamento de Arthur Bispo do Rosário: Arte e Loucura, Wega Nery, a Balada Interior e O Fragmento e a Síntese, todos do professor Jorge Anthonio e Silva. No encerramento, ocorre apresentação da Orquestra de Viola Caipira de Votorantim.

Na quinta, às 14h, ocorre a palestra História e Sociologia do Negro em Sorocaba, com a acadêmica Ana Maria de Souza Mendes.

Às 15h, o escritor Adalberto Nascimento fala sobre Histórias e Estórias da Matemática.

Às 16h, é a vez de Luiz Paulo Lírio de Araújo lançar Nos Idos de 68.
Palestra sobre Livro Multimídia, com o presidente da ONG Projeto Pérola, Jorge Proença, é a atividade programada para as 18h.

Às 19h, ocorre lançamento do livro Antologia Roda Mundo 2009, com trabalhos de diversos autores organizados por Douglas Lara.
Às 20h acontece o debate Médicos em Mesa Redonda sobre Literatura, com os doutores Edgard Steffen, João Rozas Barrios, Maria do Patrocínio Santos Maia Lopes (Neta), Mario Cândido de Oliveira Gomes, Sérgio Borges Bálsamo, Willy Marcus França, e Yara Ferreira Caetano. A coordenação é de Mylton Ottoni.

Na sexta-feira, às 14h, a agenda será aberta pela palestra Iconografia da Igreja de Santana, do Mosteiro de São Bento. O que nos dizem suas imagens, telas e peças utilizadas nas celebrações religiosas, com a acadêmica Nancy Ridel Kaplan.
Às 15h, ocorre a palestra Marcas da Pré-História na região de Sorocaba, com o pesquisador Adolfo Frioli.

Às 16h, a pedagoga Zuleika Aum Attab fala sobre Alfabetização: O Alicerce do Saber - Metodologia da Mediação Dialética.
Às 18h, o advogado Carlos dos Santos Penha aborda o tema A origem e a trajetória histórica confirmam a importância e o valor dos Negros para o Brasil.

Às 19h, será lançado o livro Apologia à Terra - O Planeta Terra pede Socorro!, de Antônio Dias Lopes.
Como editar um Livro é o tema da abordagem que o editor Mylton Ottoni faz às 19h.

Às 20h, ocorre o Sarau Literário do Grupo Mesma Frequência e o lançamento do livro Segunda Coletânea Teia dos Amigos, de autores diversos, sob a organização de Sonia Orsiolli, e apresentação do Grupo Coesão Poética.

Às 21h, acontece a apresentação musical de Lucas Fernando Dias e Ana Paula da Motta.

A agenda do último dia da Semana do Escritor, no sábado, será aberta às 14h com a palestra A cidade ferroviária. As múltiplas funções sociais e econômicas da Estrada de Ferro Sorocabana, de Maylasky à Ferroban, com o acadêmico Geraldo Bonadio.
Às 15h acontece a mesa redonda Problemas do escritor sorocabano. Produção, financiamento e distribuição do livro independente, sob a coordenação da Academia Sorocabana de Letras.
Às 18h será lançado o livro Acampamento: A prática de um jogo possível - Um exercício de convivência, da professora Renata Cristina Rogich Mereghi.

Às 19h, Luiz de Carvalho Pádua lança Enfrentar o medo cara a cara.
Às 19h30 será realizada a palestra Qualidade de Vida e Comportamento Mental, com o empresário George Daniel Fekete.

Às 20h, será lançado O que somos no amor e na paixão, de José Aluciano da Silva Maia.

No encerramento, às 21h, acontece a apresentação da banda Bate Latas.

SERVIÇO - A Fundec fica na rua Brigadeiro Tobias, 73, Centro.
Outras informações: (15) 3233-2220. (Jornal Cruzeiro do Sul)

Parque Kasato Maru

Foto: Erick Pinheiro



O Festival Beneficente da Colônia Japonesa em Sorocaba, evento que aconteceu no Parque Kasato Maru, no final de semana, reuniu milhares de pessoas que se rendem aos encantos da cultura oriental.

No primeiro dia, o público presente aproveitou as atividades do Festival e puderam acompanhar, durante todo o dia, apresentações de grupos de dança, instrumentos musicais, artes marciais, karaokê e também se deliciaram com as comidas típicas japonesas que eram vendidas em 13 barracas na área do parque.

As atividades continuaram no domingo com muitas apresentações e nem o tempo feio espantou os participantes, que lotaram o parque novamente para mais um dia de festa.

Além de arrecadar fundos para as entidades participantes do evento, o objetivo foi unir os descendentes japoneses que vivem em Sorocaba e região e ainda divulgar a cultura por meio das apresentações.

Atualmente, a colônia japonesa conta com cerca de duas mil famílias.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Metropolização

Conforme a imprensa divulgou na semana passada, pela primeira vez a Terra, com seus quase 6 bilhões e 500 milhões de habitantes, registrou mais gente morando nas áreas urbanas do que nas zonas rurais.
Essa extraordinária marca oferece a oportunidade de uma necessária e urgente reflexão sobre as formas de ocupação dos territórios, a maneira como as comunidades devem ser organizadas, a utilização dos espaços e as perspectivas de desenvolvimento.
Mesmo as formas de produção de alimentos e exploração dos recursos naturais devem merecer uma ampla análise, visando-se, principalmente, à necessidade se harmonizar crescimento demográfico com sustentabilidade.
Basta lembrar, em nível local, que por volta de 1950 Sorocaba tinha muito mais gente no campo do que na cidade, mas hoje, praticamente, já não tem mais zona rural. A proporção passou a ser da ordem de pouco mais de 80% na área urbana e menos de 20% na zona rural.
E assim também já ocorrem com as grandes cidades do Estado de São Paulo, como Osasco, Guarulhos, Campinas, Santo André, São Bernardo, São José dos Campos e tantas outras. Esse processo de urbanização vem se agigantando desde a metade do século passado, ou seja, há quase 60 anos, quando optou-se pela industrialização do País.
Os novos tempos estão a exigir, portanto, novos princípios e competências, atitudes que levem em conta as situações plantadas na inércia do crescimento das cidades, via de regra concentradas em nichos de interesse econômico e por circunstâncias ditadas pelas oportunidades de trabalho e pela própria atração que os grandes centros exercem sobre todos.
Ninguém deve deixar de atentar, por exemplo, como a metropolização vai fazendo Sorocaba se aproximar cada vez mais de Votorantim, Araçoiaba da Serra, Salto de Pirapora, Iperó, Porto Feliz, Alumínio, Mairinque e outras cidades da região.
Quem vai a Itu pela estrada velha já percebe como a ligação entre as duas cidades está cada vez mais povoada, com destaque para a indústria e comércio.
O trecho entre Votorantim, Sorocaba, Itu, Salto, Indaiatuba e Campinas, além de alguns de seus eixos, com cerca de 100 quilômetros, já engloba mais de três milhões de habitantes.
Como se observa, os conglomerados que vão se conurbando com mais de 100 mil habitantes cada um caracterizam uma mancha urbana que vai fazendo desaparecer as zonas rurais, exigindo uma atenção especial com relação à falta de produção de alimentos e o grande adensamento de pessoas.
O fato é que Sorocaba e seu entorno vão se transformando cada vez mais em uma verdadeira metrópole, com todos os ônus e dividendos dessa situação. E os governantes, a classe política e os segmentos que movimentam a economia regional não podem deixar de refletir sobre tudo isso.
A interação regional já é uma marca forte e tão evidente quanto a dependência econômica e logística implicada, levando a esforços de buscar soluções acima dos interesses locais.
Há, portanto, que se potencializar os investimentos e superar as dificuldades em busca de saídas para o desenvolvimento planejado e o bem estar das populações.

Agenda

Grupo de Viola Caipira de Sorocaba é destaque no Parque dos Espanhóis
Hoje, a partir das 19h30, no Parque dos Espanhóis, acontece a terceira edição do projeto Terça Sertaneja (sempre nas segundas terças-feiras do mês). Nesta noite, o show ficará por conta do Grupo de Viola Caipira de Sorocaba, sob regência de Ricardo Anastácio. O grupo é formado de 40 alunos das oficinas da Linc (Lei de Incentivo à Cultura, de Sorocaba), que aconteceram no início do ano. A entrada para a apresentação é franca. O Parque dos Espanhóis fica na Rua Campos Salles, em Pinheiros, e conta com estacionamento gratuito de fácil acesso.

São Paulo prepara festa para homenagear Luiz Gonzaga
A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo realiza, entre 17 e 19 de julho, uma homenagem a Luiz Gonzaga, no Vale do Anhangabaú, no centro da capital, com mais de 35 atrações culturais, durante os três dias de celebração. De acordo com informações da pasta, o objetivo do evento é valorizar e reforçar as tradições nordestinas no Estado por meio do artista, considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira. Serão três dias de apresentações com artistas da cultura nordestina como Elba Ramalho, Alceu Valença, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Antonio Nóbrega, Trio Virgulino e outros. O público poderá ainda assistir às bandas Cordel do Fogo Encantado, Carlinhos Antunes e Quinteto Mundano, Nicolas Krassik e Cordestinos. Os clássicos do frevo, da música popular e de grandes compositores serão interpretados pela Orquestra Popular do Recife, sob a regência do maestro Ademir Araújo.

Convites para show de Paula Toller continuam à venda
O show da cantora Paula Toller, que acontece no dia 24 no Ipanema Clube, está marcado para as 22h e os convites continuam à venda a partir de R$ 60 (não-sócio) e R$ 40 (sócio). Reservas de mesas pelo telefone (15) 3519-4330. Assinantes do Jornal Cruzeiro do Sul têm 15% de desconto nos ingressos de pista. A produção do show é da Cerquetto Comunicação e outras informações podem ser obtidas no site http://www.cerquetto.com.br/paulatoller/ ou pelos telefones (15) 3519-4330 e (15) 3321-1125.

Ainda restam ingressos para espetáculo de ópera
A ópera Cosi Fan Tutte, de W. A. Mozart (com direção e narração de Mauro Wrona), será apresentada no dia 25 (sábado) às 21h no Teatro Municipal. A produção é da MdA e dá continuidade a sua Temporada Cultural. Os ingressos já estão à venda na Livros e Cia (Esplanada Shopping; telefone 3233-5165) e custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Assinantes do Jornal Cruzeiro do Sul têm descontos de 20%. Mais informações: MdA (15) 3211-1360 ou www.mdainternational.com.br
E vem por aí a Festa do Peão 2009 Aguarde.

Projeto Superférias

A atividade, para crianças de 5 a 11 anos, será realizada entre 20 a 25 de julho e a meta é receber 3 mil inscritos.

O Projeto Superférias, promovido pela Prefeitura de Sorocaba através das secretarias da Cultura e da Educação, realiza a partir de hoje as inscrições das crianças que desejam participar do evento que acontecerá entre os próximos dias 20 a 25.
Os pais e responsáveis interessados devem procurar os núcleos de atividades, das 8h30 às 11h, para fazer o cadastro das crianças. A iniciativa pretende reunir cerca de 3 mil crianças, entre 5 e 11 anos, com vistas à diversão dos pequenos participantes no tempo liberado das atividades escolares.

Nesta edição, os núcleos do ‘Superférias são: Escolas Municipais Walter Carretero (Ana Paula Eleutério), Luiz de Almeida Marins (Júlio de Mesquita), Hélio Rosa Baldi (São Guilherme), Basílio Costa Daemon (Paineiras), Zilah Dias de Melo (Santo André), Quinzinho de Barros (Vila Hortênsia), Oswaldo Duarte (Wanel Ville 2), Ary de Oliveira Seabra (Cajuru), Tereza Ciambelli (Nova Sorocaba), Maria de Lourdes M. Martinez (Santa Bárbara), Maria Ignês Figueiredo Deluno (Mineirão) e Avelino Leite de Camargo (Nova Esperança); além do Parque dos Espanhóis (Barcelona), Biblioteca Infantil Municipal (Centro) e Centro Esportivo Brigadeiro Tobias (Brigadeiro Tobias).

De acordo com o secretário da Cultura, Anderson Santos, o objetivo é incentivar práticas de cultura e lazer, o desenvolvimento de forma criativa aprimorando a cooperação, solidariedade, liderança e autonomia.

Monitores voluntários
Ainda restam cerca de 50 vagas para os interessados em atuar como monitores voluntários durante o ‘Superférias. As vagas são para os núcleos do Jardim São Guilherme, Ana Paula Eleutério, Parque dos Espanhóis, Cajuru, Nova Esperança, Vila Hortênsia e Brigadeiro Tobias. Os candidatos devem ter acima de 16 anos e ter concluído o Ensino Fundamental (8.ª série).
Os interessados devem hoje procurar a equipe de coordenação do evento, das 13h às 17h, na EM Getúlio Vargas (av. Eugênio Salerno, 298), onde acontece o treinamento dos futuros monitores.
Até o dia 18, os inscritos passarão por uma capacitação com palestras e oficinas sobre ética profissional, planejamento, jogos teatrais, atividades lúdicas, motivação, gincanas, brincadeiras e atividades esportivas, que serão ministradas por profissionais envolvidos na coordenação geral do projeto e convidados.
Outras informações pelos telefones (15) 3211-2902 ou (15) 3211-2911. (Jornal Cruzeiro do Sul)

Investimentos

Em meio à crise econômica internacional, a boa notícia neste início da semana é que os investimentos estrangeiros no Brasil ganharam força nos primeiros cinco meses de 2009, com aporte da ordem de US$ 11,1 bilhões. Trata-se de uma importância bastante significativa se levarmos em conta que as empresas do mundo todo estão mantendo sob controle seus gastos com relação a tudo. O importante é que, acreditando no potencial brasileiro, apesar de tudo aquilo de pior que ocorre com o nosso sistema tributário, além dos deslizes político-administrativos que se acentuam cada vez mais, muitos empreendedores estrangeiros estão apostando no Brasil e investindo na indústria, no comércio, na agricultura, no turismo e no setor de prestação de serviços. No entanto, apesar dessa recuperação bem-vinda, o fato é que este deverá ser um ano marcado por uma grande instabilidade no que diz respeito ao número de empregos no País. Segmentos como a indústria e o comércio, que já foram afetados nos últimos três meses de 2008, continuarão em ritmo desacelerado de contratações. E isso é o pior que pode acontecer, já que uma pessoa desempregada acaba ficando exposta em demasia ao desalento e ao desespero. Quem não tem uma ocupação para ser útil à sociedade não sabe para onde ir e nem onde terminam seus direitos e começa o respeito aos direitos dos outros. E é aí que mora o perigo. Com menos vagas, a batalha por uma colocação aumenta e, com a concorrência, só se destacam os trabalhadores com algum tipo de diferencial. Nesse sentido, a qualificação contará cada vez mais como vantagem na busca e até mesmo na preservação de um posto de trabalho. Nem é preciso dizer que a capacitação constante é fundamental, não importando o tempo de trabalho do profissional nem o setor em que atua. O que falta, na verdade, é o governo rever uma série de situações que há muito incomodam os setores produtivos e todos aqueles que precisam de uma oportunidade no mercado de trabalho. Falta a redução dos tributos em geral e dos encargos sociais. Falta o poder público reduzir seus gastos extravagantes. Falta mais racionalidade na gestão do dinheiro pago pelos contribuintes. Apesar do sufoco que a economia mundial vem passando, as condições no Brasil são diferentes, pois o País tem a seu favor um formidável potencial de desenvolvimento, baseado, principalmente, em suas próprias demandas, que são intensas nos mais diversos setores, e no tamanho de seu mercado interno, um dos maiores do mundo. Em tal contexto, imperioso será concatenar as ações de crescimento com a preservação do equilíbrio das contas públicas. Se o governo fizer isso com mais pragmatismo, o avanço ocorrerá em ritmo gradual e seguro e, o melhor, de maneira sustentada.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dia De Pizza


Um ditado brasileiro recente diz que pizza, até quando é ruim, é boa! Tanto que o Brasil já é considerado um dos países que mais consomem pizzas no mundo. Para suprir a necessidade dos brasileiros, 32.600 estabelecimentos estão registrados como pizzaria no país, 7 mil delas somente na capital paulista, sem incluir nesse número as cerca de 1,5 mil que funcionam na informalidade.
Por ano, o setor movimenta mais de R$ 4 bilhões, de acordo com a Associação das Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo - Apuesp. Com números tão impressionantes não é de se estranhar que o Dia da Pizza tenha nascido em terras brasileiras, mais precisamente na cidade de São Paulo.
Foi em 1985, que o então secretário de turismo da cidade, Caio Luís de Carvalho, instituiu o 10 de julho como dia especialmente dedicado à redonda tão querida dos paulistas depois de um concurso que elegeu as 10 melhores receitas de pizzas.
Em Sorocaba, de acordo com os registros da Prefeitura, 17 estabelecimentos são pizzarias (sem contar as informais), mas outros 183 constam como restaurantes. Embora não seja possível precisar quantos são, muitos desses mantêm em seus cardápios as famigeradas redondas. Nas pizzarias da cidade, o dia da pizza é o sábado, quando os pedidos triplicam em relação aos outros dias da semana, conforme afirmam os proprietários desses estabelecimentos.
Fazemos uma média de 300 pizzas por sábado, contando as entregas e as servidas no salão, afirma Airton Corrêa Costa, que ao lado do sócio Marcos Antonio Montoro são proprietários da Aspásia.
Os sabores tradicionais são sempre os mais pedidos, conforme conta Airton, mas alguns dos mais sofisticados feitos naquela pizzaria também são sucesso. Nossa pizza chamada Oriente, que é um trio de funghis (shimeji, shitake e cogumelo), e a de alcachofra são muito pedidas, destacou.
Mesmo assim, Airton acha que o sorocabano é mais conservador e prefere não se aventurar muito nos sabores. Eu já visitei pizzarias em outras cidades que tinham no cardápio, pizzas recheadas de linguiça de javali ou de pétala de flores com queijo cremoso.
Na Pizzaria Marcielli também há diversificações no cardápio que chamam a atenção dos clientes. Temos a espanhola feita com jamom ibérico, mussarela da búfala e rodelas de tomate e a de funghi feita de shitake e shimeji puxada no shoyu que os clientes gostam muito, afirmaram os primos, Erik Maciel Fagundes Dias e Bruno Rauen Maciel Tomé, donos daquele estabelecimento. Eles compartilham da opinião de Airton e afirmam que nada bate a boa e velha tradição das pizzas de mussarela, calabreza, portuguesa e marguerita.

Outra demonstração de que em Sorocaba as pessoas preferem o tradicional, é a grossura da massa. Aqui a massa da pizza deve ser média, isto é, nem muito fina, nem muito grossa.
Embora os italianos digam que a verdadeira pizza têm uma generosa base, o brasileiro - e aí inclue-se o sorocabano - gosta mesmo da redonda com a massa de média para fina.
É uma questão de cultura ou de paladar mesmo. Há quem ache inconcebível comer pizza com catchup, mas no Rio de Janeiro, não há cantina italiana que sirva esse prato sem o condimento.
Da mesma forma que alguns não toleram pizza com carne vermelha porque acham que não combina, há outros que não dispensam uma redonda recheada de estrogonofe por exemplo.
Na verdade, o que importa - e isso é opinião de todos - é a qualidade. Para isso, é preciso capricho em todas as etapas, conforme diz Airton. A massa - aberta na mão - deve ter a textura exata, o molho de tomate deve ser natural e fresco, e o recheio farto e de primeira qualidade. Uma coisa sem a outra não adianta, explica. A qualidade dos produtos é quase uma garantia de que o cliente ficará satisfeito, opina Erik.

As vendas de pizza se aquecem no sábado, mas quem é que rejeita um pedaço de pizza, quentinho e saboroso em qualquer outro dia da semana? É claro que uma redonda feita por profissionais tem um sabor mais apurado, mas mesmo as outras (feitas em casa, congeladas, compradas no supermercado, etc), simples com molho e queijo ou sofisticada acrescida dos mais variados recheios, salgados e até doces também têm o seu charme.
Por conta disso, o ditado que citamos no começo dessa reportagem nunca foi tão verdadeiro e o dia de hoje é apenas mais um motivo para comemorar, porque todo dia é dia de pizza! (Jornal Cruzeiro Do Sul)

Eleições Modernas



Todo mundo sabe que hoje em dia é praticamente impossível viver sem internet. Desde que surgiu, empurrada pela força da tecnologia, ela facilitou e agilizou a comunicação em todos os setores de atividades, transformando-se numa importante ferramenta de pesquisa e com utilização das mais variadas. No mercado de consumo, a internet configura um expressivo instrumento de marketing, aproximando os consumidores dos produtos e serviços que são oferecidos em escala cada vez maior. Pois bem.
Agora, na Câmara dos Deputados, a tendência é incluir na legislação eleitoral do ano que vem a liberação do uso dos novos meios eletrônicos de comunicação. Naturalmente, num primeiro momento, trata-se de uma questão que deve ser vista como um avanço democrático. O debate sobre a lei eleitoral brasileira, que está sendo retomado em Brasília, dentro de uma reforma política praticamente estagnada, também ocorre quando os grandes temas sobre as pretensões de votação em lista e o financiamento público das campanhas não encontram um terreno consensual adequado e necessário.
Sem acordo sobre esses dois temas, restam algumas opções para serem apreciadas, como o uso da rede mundial de computadores, além de novas regras paras as pesquisas eleitorais e a regulamentação do fundo partidário. De todas essas questões, a que parece representar um passo à frente é justamente o uso da internet e daquilo que ela oferece para propaganda e informação política através de blogs e do orkut. Sabe-se que a campanha eleitoral norte-americana, que terminou com a vitória de Barack Obama, demonstrou como esses novos meios de comunicação podem ajudar na difusão dos planos políticos e na mobilização dos eleitores, que sempre são os principais objetivos de uma campanha.
A grande questão, porém, sobre a utilização dos meios eletrônicos, será definir responsabilidades quando ocorrerem abusos ou quando os partidos políticos, os candidatos e seus cabos eleitorais divulgarem informações mentirosas ou difamadoras. De imediato, o que se pretende é responsabilizar as agremiações partidárias para impedir o vale-tudo que via de regra ocorre em qualquer eleição. Os partidos é que deverão adotar providências para evitar que seus integrantes e apoiadores venham a denegrir os adversários, especialmente quando as campanhas estiverem caminhando para o final.
Da mesma forma, também caberá à Justiça Eleitoral a tarefa de comandar a lisura do pleito, o que incluirá o monitoramento do uso da informação eletrônica. De qualquer forma, se essa proposta realmente for aprovada, a liberação da internet será o fato novo das eleições de 2010.
Resta saber se todos vão saber aproveitar da melhor maneira mais essa aposta na modernidade eleitoral do País.

País Correto e Ético


Vem chamando a atenção da opinião pública, nos últimos dias, a divulgação do relatório do Banco Mundial com a revelação de que no período de dez anos os indicadores brasileiros de combate à corrupção não tiveram qualquer avanço mais significativo. Este fato não deixa de ser lamentável, demonstrando que o Brasil não pode simplesmente se contentar com pequenos avanços, como aqueles registrados em 2007 e 2008, quando foram mais intensas as investidas da Polícia Federal contra os corruptos e corruptores. Na verdade, os dados divulgados agora só servem para confirmar aquilo que a sociedade brasileira já sabia há muito tempo.
O que veio à tona no Brasil a partir de 2004 foi algo extremamente tenebroso contra os cofres públicos. A qualificação constatada agora não passa de uma gota de água no oceano em termos de combate aos atos nocivos contra o erário público. Por mais que se fale a respeito, a adoção de mecanismos adequados de controle aos assaltos ao dinheiro pago pelos contribuintes é algo que ainda precisa evoluir muito, especialmente com ações muito mais rigorosas por parte do Poder Judiciário.
A definição de controle de corrupção que o Banco Mundial usa para o relatório descreve o crime endêmico do qual o nosso País precisa se livrar com urgência: a extensão com que o poder público é exercido para ganhos privados, incluindo tanto pequenas como grandes formas de corrupção ativa e passiva. Talvez a única boa notícia apontada no relatório é que hoje em dia, diante de todos os descalabros praticados, existe uma participação mais efetiva da sociedade contra tudo aquilo de pior que é feito pelas gangues do colarinho branco, o que não deixa de ser positivo para fazer frente a um mal que se tornou crônico na vida político-administrativa do País.
Outro fato que também chama a atenção nas observações feitas pelo Banco Mundial é que há quinze anos o problema da corrupção era bem menos acentuado no Brasil. É importante dizer que fatos, análises e estudos caminham no sentido de estabelecer um desafio aos governantes em geral, aos poderes, entidades e órgãos de fiscalização e controle. A constatação de que aos poucos vai se fortalecendo um clima propício a ações contra a corrupção, exige que essa situação seja utilizada com consistência e eficácia, seja na denúncia e punição dos corruptos, seja na estruturação dos controles destinados a frear as mazelas que cometem.
O que efetivamente o Brasil precisa é da qualificação de todos os instrumentos que possam favorecer a construção de um setor público correto e de um País mais ético na esteira de seu desenvolvimento social e econômico.

Alunos Inadimplentes

Dados recentes divulgados pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior do Estado de São Paulo, que reúne mais de 500 faculdades, dão conta de que houve um grande aumento de alunos inadimplentes no ano passado. O não pagamento de mensalidades cresceu quase 25% em comparação com 2007.

E só no primeiro bimestre de 2009 a inadimplência registrada foi de 11%, se comparada com o mesmo período de 2008. Trata-se de uma boa amostra das sérias dificuldades que os estudantes estão tendo para manter em dia as mensalidades escolares. Naturalmente, não se trata de nenhuma novidade, mas o fato é que a situação está ficando cada vez mais difícil para quem pretende concluir um curso universitário.

Muita gente reclama do alto custo das mensalidades, mas, na verdade, uma das causas principais é a abusiva carga tributária imposta ao setor educacional e que acaba sendo repassada para os estudantes. Falamos de uma adversidade que há muito complica a vida do País e ninguém consegue encontrar um meio termo para torná-la menos desgastante. Os anos passam, entra e sai governo, mas a situação continua a mesma, com os estudantes e seus pais sendo obrigados a fazer de tudo para manter as mensalidades em dia.

Infelizmente, isso não tem sido possível, como revelam os dados da inadimplência existente no setor. Por causa da crise internacional, o governo acabou reduzindo o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos, do material de construção e dos produtos da chamada linha branca (geladeiras, máquinas de lavar, etc.), mas não teve a mesma iniciativa com relação a todos os demais setores que movimentam a economia nacional, muito menos no que diz respeito ao setor educacional, que continua com uma carga tributária das mais elevadas.

A indústria automobilística e outras grandes empresas foram beneficiadas, mas os estudantes continuam levando a pior. O fato é que o excesso de tributos não deixa de ser um castigo para os estudantes, trabalhadores e todos os setores produtivos. Ao contrário dos discursos oficiais, as classes menos favorecidas são as que acabam pagando mais impostos, que nunca param de crescer. A população nem sempre percebe, mas, como revelam as pesquisas, a maior parte da tributação imposta às camadas mais pobres da população é provocada pelos chamados impostos invisíveis, embutidos em todos os produtos e serviços, como o IPVA, IPI, ISS, ICMS, PIS e Confins, entre outros.

Não é brincadeira tudo aquilo que os governantes arrecadam às custas da população mais simples e, especialmente, dos alunos de todos os segmentos de ensino. Ao invés de cortar gastos, evitando, principalmente, a criação de novos cargos comissionados que não servem para nada, o governo tira recursos de pessoas que não têm renda suficiente para nada. O governo costuma fazer alarde em torno de projetos sociais, como a distribuição do Bolsa Família para cerca de 11 milhões de pessoas, mas não diz que retira muito mais, em forma de impostos, de milhões e milhões de famílias de baixa renda, inclusive dos estudantes, que passam anos e anos nos bancos escolares e quando saem dificilmente encontram alguma oportunidade compensadora no mercado de trabalho.

Na realidade, o que falta aos governantes brasileiros é mais racionalidade, sensatez e responsabilidade.