Tornou-se uma cansativa rotina, ao longo dos últimos anos, ler jornal ou ligar a televisão e se dar conta de uma série de notícias sobre a violência. São situações cada vez mais absurdas que passaram a fazer parte do nosso cotidiano em qualquer lugar do Brasil. E, junto com o conformismo da sociedade, os índices de criminalidade não param de aumentar. A partir disso, vivemos em um complexo paradoxo, onde, ao invés de se dar uma base para toda a população, objetivando-se a diminuição dos crimes, os sistemas sociais simplesmente se tornam muito mais ineficientes. Existe uma longa série de violências no cotidiano dos brasileiros, como a miséria, a falta de serviços públicos adequados, os impostos além da conta, a desagregação familiar e a falta de emprego, entre tantas outras. Mas quase ninguém percebe que tudo isso acaba gerando uma série de conseqüências imprevisíveis. Enquanto ninguém quer ser vítima das enchentes, dos desmoronamentos de morros sobre vítimas inocentes ou de outras formas de violência da natureza, procurando-se a todo custo mecanismos para evitar que ocorram, o Brasil praticamente não faz nada de mais eficiente para enfrentar as mais diversas manifestações de violência humana. Em vez de bradar contra a violência da natureza, o importante é dela se proteger por meio de diques, barragens, dispositivos contra incêndios e rios desassoreados, tentando, inclusive, se antecipar aos fenômenos através das pesquisas meteorológicas. Na maioria das vezes, por não terem emprego, estudo e outras oportunidades, elas enveredam para o lado da violência, das drogas e da degradação humana para suprir suas próprias carências sociais, emocionais e psicológicas. O que é preciso, de uma vez por todas, é a mudança do sistema vigente, que não gera oportunidades para quem mais precisa e não possibilita uma mobilidade social que possa contribuir para encontrar uma solução para o problema. |
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sábado, 25 de julho de 2009
Carências Sociais e Os Seus Problemas
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