quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Baladas Para Este Final De Semana


Bom Divertimento.

"Uniso - Universidade De Sorocaba" Lança 34 Novos Cursos De Graduação No Aniversário De 15 Anos

A Universidade de Sorocaba (Uniso) apresentou 34 novos cursos de graduação que serão oferecidos a partir de 2010. O anúncio foi feito durante cerimônia que marcou o início das comemorações pelos seus 15 anos de fundação. As carreiras, somadas às 39 já disponíveis, contribuirão para aumentar em 40% o número de alunos atendidos atualmente pela instituição, cerca de 7,5 mil estudantes e estão reforçadas especialmente na área de Engenharia. Para montar a estrutura necessária para este crescimento, a universidade contará com um investimento de R$ 8 milhões, nos próximos 4 anos, conseguidos a partir de financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Desde sua fundação, a Uniso já formou 40 mil alunos.

A decisão de quais carreiras passariam a compôr o currículo acadêmico da Uniso foi tomada, segundo a reitoria, com base em pesquisas de mercado e nas solicitações feitas pelos próprios estudantes. Estamos atentos ao desenvolvimento da cidade, principalmente com a chegada da Toyota, além da Política Nacional de Crescimento. Precisamos garantir ao País uma independência tecnológica, comentou Fernando de Sá Del Fiol, Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, que destacou que o investimento no que parece ser um novo perfil da universidade, na verdade, chega para eliminar o mito de que a Uniso é especializada em formar professores e profissionais da área de Humanas. A universidade atua em todas as áreas do saber. Esse é um ranço histórico que ficou por conta da Faculdade de Filosofia, falou, referindo-se ao processo de formação da instituição de ensino.

O pró-reitor afirmou que a estrutura física disponível hoje, na Cidade Universitária, será suficiente para comportar o crescimento e os recursos serão aplicados, basicamente, na montagem de laboratórios. Vamos priorizar a realização dos cursos nos períodos matutino e vespertino e, nestes casos, o aluno terá incentivos, como mensalidades mais baratas, completou Fernando Del Fiol. A contratação de novos professores também será necessária porém, segundo o pró-reitor, não deve acontecer de imediato. Hoje temos 300 docentes e para as ciências básicas não será preciso. No decorrer dos novos cursos devemos contratar cerca de 200 docentes, finalizou.

Novidades

No total, a Uniso oferecerá, a partir de 2010, cinco novos cursos de Engenharia - Civil, da Computação, de Controle e Automação, Elétrica e Química além de outros ligados à área de Exatas e Tecnologia, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Banco de Dados, Gestão da Tecnologia da Informação, Processos Gerenciais, Segurança da Informação, Sistemas para Internet e Redes de Computadores. Compõem ainda a lista de carreiras que serão oferecidas a partir do vestibular deste final de ano as graduações em :

Alimentos, Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Ciências Biológicas, Ciências Biológicas com ênfase em Biotecnologia, Dança, Educação Física, Enfermagem, Estética e Cosmética, Eventos, Fisioterapia, Fotografia, Gestão Comercial, Gestão em Segurança Pública, Gestão do Turismo, Gestão Hospitalar, Música, Negócios Imobiliários, Produção Multimídia, Relações Internacionais, Secretariado Executivo e Segurança no Trabalho.

Algumas se enquadram nos chamados cursos tecnológicos, com duração de 2 a 3 anos. A meta da Uniso é chegar a 80 cursos e para isso está prevista a criação, já em 2011, de mais seis novas carreiras, sendo quatro delas na área de mecatrônica industrial robotizada, além dos cursos de Agronomia e Psicologia.

Nova Integrante Da Academia Sorocabana De Letras "Ângela Barros"

A sorocabana Ângela Barros, atriz e diretora teatral radicada em São Paulo, é a mais nova Sócia Correspondente da Academia Sorocabana de Letras.

Ângela iniciou sua carreira teatral em Sorocaba integrando, ao lado do ator, dramaturgo e poeta Carlos Roberto Mantovani, a montagem de Celso Ribeiro para a peça “Entre Quatro Paredes”, de Jean Paul Sartre.

Em 1974, fixou-se na capital, onde desenvolveu fecundas experiências em projetos pioneiros, como a dos educadores de rua. Posteriormente, ingressou no Centro de Pesquisa Teatral, coordenado pelo diretor teatral Antunes Filho e, depois, na Escola de Arte Dramática, da USP.

Atuou nas montagens “Abajur Lilás”, “A Cela” e "Luzes da Boemia”, sob direção, respectivamente, de Sérgio Ferrara, Jean-Jacques Mutin e William Pereira. E Dirigiu os espetáculos "Apenas um Saxofone" e "Eles Preferem as Loiras". Fez assistência de direção nas peças "Colombo", "Romeu e Julieta", "Harmonia Em Negro" (dirigidas por Del Rangel); "Marcelo, Marmelo, Martelo" (direção Zé Carlos de Andrade); "Nossa Vida em Família" e "A Casa de Bernarda Alba", dirigidas por William Pereira e "Vereda da Salvação". Mais recentemente, participou das montagens de “Álbum de Família” e “O Amor do Sim” e assistência de direção cênica nas óperas montadas no Teatro Municipal de São Paulo.

Integrante da companhia “Os Satyros”, recebeu, em 2006, a indicação ao 18º Prêmio Shell de Teatro – uma das mais importantes premiações brasileiras na área de artes cênicas na categoria Melhor Atriz pela sua atuação na peça "A Vida na Praça Roosevelt", de Dea Loher, uma das mais conceituadas dramaturgas contemporâneas da Alemanha, em montagem dirigida por Rodolfo García Vázquez. A peça narra a vida de personagens que percorrem diariamente as calçadas da Praça Roosevelt, espelho do submundo paulistano.

Jornalista Produz Livro Em Forma De Reportagem Sobre"Pessoas Que Fazem A Economia De Comunhão"

Uma grande reportagem que narra a história de pessoas em necessidade, empresários e estudiosos que enfrentam fraternalmente o problema da pobreza, num projeto orgânico que envolve cerca de 7 mil famílias, aproximadamente 750 empresas e já resultou em mais de 280 monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Trata-se do livro "Pessoas que fazem a Economia de Comunhão", do jornalista fluminense Marcello Riella Benites, que integrou inclusive o corpo redatorial do Jornal Diario de Sorocaba na década de 90, deixando em Sorocaba belos relacionamentos construídos à luz de uma cultura ética e de fraternidade.

A Economia de Comunhão (EdC), como o próprio livro define, "é uma proposta de fraternidade e comunhão vivida no setor econômico que procura superar o clássico conflito entre capital e trabalho". As empresas envolvidas não são filantrópicas. Elas atuam normalmente no mercado, produzindo lucros que são destinados em parte aos pobres. Criada em 1991, no Brasil, a partir do carisma de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, que então visitava o País e se impressionara com os terríveis contrastes econômicos aqui existentes, a EdC demonstrou ser uma alternativa real às injustiças do capitalismo e já está presente nos cinco continentes.

"A idéia do livro surgiu num Congresso da EdC há alguns anos, justamente após ouvirmos tantos depoimentos daqueles que acreditaram no Projeto e se comprometeram com ele", afirma o editor Klaus Brüschke, da Editora Cidade Nova. O livro traz histórias como a da empresária paulista Ercília Teixeira Fiorelli que, durante um engarrafamento em frente a uma favela, vendo crianças na lama, tomou a decisão de dedicar-se inteiramente a uma das empresas pioneiras da EdC. E o diferencial da Economia de Comunhão aparece ainda mais nitidamente na experiência da enfermeira Maria José Faustino Silva, de Maceió. Após enfrentar a extrema pobreza e começar a participar da EdC, ela afirmou: "Alguns dão sua contribuição em dinheiro e eu contribuo com as minhas necessidades". Sempre numa relação de fraterna reciprocidade, aplicando os recursos recebidos para suas demandas básicas e para estudar, Maria José se formou e conseguiu emprego.

"Responsabilidade, fraternidade e igualdade entre quem dá e quem recebe recursos materiais, dignidade de todos. Esses são alguns dos principais diferenciais da EdC", ensina Marcello Benites, explicando que seu livro foi escrito com base em mais de 50 entrevistas com pessoas de 26 cidades das cinco regiões brasileiras.(Jornal Diário De Sorocaba)

A multiplicação dos Furtos

As contravenções penais de pequenas proporções podem até ser inexpressivas, mas também não deixam de assustar a população. Pode-se dizer que são como os pecados que, cometidos, não perdem em nada a sua qualificação, mas acabam se constituindo em condenável agressão à dignidade de quem os comete. Hoje em dia, os pequenos furtos, por exemplo, não são mais cometidos em lugares específicos, mas por toda a cidade. São tantas as ocorrências policiais que nem sempre a imprensa tem espaço suficiente para divulgá-las. Se todas as vítimas de pequenos furtos resolvessem registrar boletins de ocorrência, com certeza chegaríamos a números surpreendentes. Como isso não acontece, nem sempre os dados estatísticos são fiéis à realidade do que ocorre em Sorocaba.

O fato é que eles vão se sucedendo com incrível freqüência, praticados tanto em residências como em estabelecimentos comerciais, nos quais as subtrações incidem apenas sobre guloseimas, refrigerantes, leite, pilhas, chocolate, sabonetes, pequenas peças de roupas e outros objetos. E não se pode deixar de contestar e condenar a sua ocorrência. Nem as lojas e empresas aceitam que os desvios de conduta aconteçam livremente, tanto assim que são obrigadas a contratar seguranças para tentar contê-los. Inclusive, também não são poucos os funcionários que costumam subtrair objetos dos locais onde trabalham. E as autoridades policiais, como temos visto, também não deixam de reagir contra essas ocorrências, procurando sempre combater os furtos que vão se multiplicando. O problema é que eles são muitos e nem sempre é possível identificar os seus autores, daí ser importante a colaboração das vítimas e de toda a população para o esclarecimento dos casos.

Tudo isso nos leva a observar como o caráter das pessoas vai se deteriorando. Parece que ao nosso redor sempre há alguém disposto a furtar alguma coisa. Alguns por necessidade, outros por vício. Parece que a responsabilidade vai se distanciando cada vez mais das pessoas. Infelizmente, a honestidade já não é tão levada a sério como antigamente.

Diante de tal situação, é inegável que a somatória das pequenas e grandes ocorrências amedronta cada vez mais a sociedade, que se fecha em casa ou anda assustada pelas ruas. E é isso que deve ser feito para se enfrentar tudo aquilo de pior que vem acontecendo. Não se pode deixar a responsabilidade de combater esse mal exclusivamente por conta dos organismos policiais, já que eles não podem estar ao mesmo tempo em todos os lugares. Cada um precisa fazer a sua parte para não se transformar na próxima vítima.

Por que Mais Vereadores???

Aprovada em primeiro turno na Câmara Federal, a proposta que aumenta em quase oito mil o número de vereadores no Brasil ainda vai dar muito o que falar. Embora a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ainda tenha de ser aprovada em segundo turno e esteja mobilizando milhares de suplentes de vereadores que querem a todo custo "trabalhar" por suas comunidades, o fato é que, segundo tudo indica, ao contrário do que gostariam, eles não poderão assumir na presente legislatura. Conforme já declarou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, mesmo que seja aprovada de forma definitiva pelos congressistas, a PEC não poderá ter efeito imediato, devendo a sua aplicação ser feita só a partir da próxima legislatura, em 2013.

Se realmente for assim, essa não deixa de ser uma boa notícia para o cidadão comum , aquele que compra um carro e paga dois, compra um refrigerante e paga três, compra um pãozinho e paga 1,5, para bancar com a diferença, a massa de mais de 60 mil eleitos e 500 mil ocupantes de cargos de confiança que, em sua maioria, não merecem a confiança de ninguém. A sensação de impotência da população com o desperdício, a má gestão e a esperteza em cima dos recursos públicos, que saem do bolso de cada cidadão, é tão forte que deixa todo mundo anestesiado e sem ânimo para se mobilizar contra tudo e contra todos.

Por isso mesmo é de suma importância uma ampla e irrestrita reforma política no Brasil e não simples remendos como tem ocorrido até agora. Sem essa reforma, que possa reduzir o número de deputados federais e estaduais, senadores e vereadores, a classe política tende a ser cada vez pior, pelo desinteresse das pessoas íntegras de participar de um sistema extremamente viciado e perverso para os brasileiros. Ninguém ignora que, com raríssimas exceções, o que os políticos mais fazem é legislar em causa própria.

A troco do que por exemplo, uma cidade do porte de Sorocaba precisa ter mais de vinte vereadores? Se a legislação permite isso, o melhor de tudo seria acabar com ela de imediato. Criar mais vagas nos legislativos municipais não deixa de ser uma brincadeira de muito mau gosto e caríssima demais para os contribuintes. Antes de mais nada, o que falta é os governantes e políticos em geral não esvaziarem tanto os cofres públicos com gastos que não beneficiam ninguém.

O que resta, neste momento, é torcer para que a afirmação do presidente do STF seja consistente, isto para que o número de vereadores pelo menos não seja aumentado de imediato.