A sessão que resultou na cassação foi iniciada no final da tarde de ontem e se prolongou por toda noite. Militantes do MST ocuparam as imediações do prédio, mas não houve incidentes. Advogados da vereadora vão entrar na Justiça contra a decisão dos vereadores.
O processo foi aberto com base em denúncia do munícipe Gileno Marques. Ele alegou que, por ter participado de uma ação criminosa, a vereadora infringiu as normas que tratam do decoro parlamentar. Rosimeire é mulher do coordenador regional do MST, Miguel Serpa, e chegou a ser presa com o marido e outros integrantes, no início deste ano, por ter participado da invasão. Entre os presos estava o ex-prefeito de Iaras, Edilson Granjeiro (PT). O grupo foi libertado graças a um habeas-corpus do Tribunal de Justiça (TJ).
A vereadora cassada e os outros militantes acusados da invasão respondem a processo por formação de quadrilha, furto e dano qualificados e esbulho possessório. Rosimeire nega ter participado da depredação e alega que não pode ser punida pela Câmara por defender os sem-terra. Seu cargo já foi ocupado por um suplente, mas ela espera ser reconduzida ao posto através de uma liminar da Justiça. (AE)
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