Diante de todos os desatinos que há muito vêm ocorrendo no cenário político do País, não deixa de ser oportuno lembrar de um recente estudo do Banco Mundial (Bird) mostrando que nos últimos 10 anos pouco evoluíram os indicadores brasileiros de combate à corrupção. E ninguém em sã consciência pode se contentar com essa realidade que só prejudica os interesses da Nação. Apesar de o País ter criado ao longo dos anos alguns mecanismos eficientes de controle e proporcionado um ambiente mais favorável às ações de combate aos desmandos, o fato é que muito pouco tem sido feito nesse sentido, exigindo uma mobilização muito maior por parte de toda a sociedade. E isso o quanto antes, tendo em vista que os problemas não param de se acumular.
A única coisa um pouco mais animadora é que, diante das afrontas que todos vêm sofrendo cada vez mais, as bases da sociedade brasileira começam a manifestar com mais força toda a sua repulsa e indignação. Ainda recentemente, por exemplo, o Lions Clube de Blumenau-Centro, em Santa Catarina, lançou um documento à Nação condenando os atos de corrupção existentes no Brasil. Outras entidades, como o Rotary e a Maçonaria, que normalmente não se ocupam desses casos, também já estão se incorporando a essa luta. Ainda nesta semana, os integrantes do Rotary Clube de Sorocaba-Norte discutiram esse assunto.
Seria interessante que essas e muitas outras entidades da sociedade civil, que têm grande participação na vida brasileira, pudessem somar forças junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que sempre está à frente do combate à corrupção, ao lado da imprensa, para a deflagração de um grande movimento de nível nacional destinado a fazer frente às patifarias que ocorrem no cenário político.
É importante lembrar que estamos diante de uma endemia criminosa em larga escala. Trata-se de algo incomum a extensão com que o poder público é exercido para ganhos privados, incluindo tanto pequenas quanto grandes formas de corrupção. Não é possível aceitar tanta desonestidade e tanta impunidade. O Senado da República está desmoralizado. Com outras instituições públicas ocorre a mesma coisa, inclusive com o Judiciário.
Todos os fatos, estudos, denúncias, hipocrisias e cinismo confluem no sentido de formar um desafio a governos, poderes, entidades e órgãos de fiscalização e controle. A sociedade está cansada de tudo e, por isso mesmo, já existe um ambiente favorável a ações contra a corrupção de maneira mais eficaz, seja na punição dos corruptos, seja no aprimoramento de todos os instrumentos que possam favorecer o surgimento de um setor público mais correto e eficaz. Está na hora de o País sair da inércia. Ninguém pode deixar tudo por isso, mesmo como se nada demais estivesse acontecendo.
A única coisa um pouco mais animadora é que, diante das afrontas que todos vêm sofrendo cada vez mais, as bases da sociedade brasileira começam a manifestar com mais força toda a sua repulsa e indignação. Ainda recentemente, por exemplo, o Lions Clube de Blumenau-Centro, em Santa Catarina, lançou um documento à Nação condenando os atos de corrupção existentes no Brasil. Outras entidades, como o Rotary e a Maçonaria, que normalmente não se ocupam desses casos, também já estão se incorporando a essa luta. Ainda nesta semana, os integrantes do Rotary Clube de Sorocaba-Norte discutiram esse assunto.
Seria interessante que essas e muitas outras entidades da sociedade civil, que têm grande participação na vida brasileira, pudessem somar forças junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que sempre está à frente do combate à corrupção, ao lado da imprensa, para a deflagração de um grande movimento de nível nacional destinado a fazer frente às patifarias que ocorrem no cenário político.
É importante lembrar que estamos diante de uma endemia criminosa em larga escala. Trata-se de algo incomum a extensão com que o poder público é exercido para ganhos privados, incluindo tanto pequenas quanto grandes formas de corrupção. Não é possível aceitar tanta desonestidade e tanta impunidade. O Senado da República está desmoralizado. Com outras instituições públicas ocorre a mesma coisa, inclusive com o Judiciário.
Todos os fatos, estudos, denúncias, hipocrisias e cinismo confluem no sentido de formar um desafio a governos, poderes, entidades e órgãos de fiscalização e controle. A sociedade está cansada de tudo e, por isso mesmo, já existe um ambiente favorável a ações contra a corrupção de maneira mais eficaz, seja na punição dos corruptos, seja no aprimoramento de todos os instrumentos que possam favorecer o surgimento de um setor público mais correto e eficaz. Está na hora de o País sair da inércia. Ninguém pode deixar tudo por isso, mesmo como se nada demais estivesse acontecendo.
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