Wanda, Estela ou Luíza
Na propaganda eleitoral, Dilma disse em tom melancólico que “...chegou no colegial em 64, num ambiente de efervescência, e que aquilo a estimulou. Aí veio sua prisão em 1970...”. É para rir ou chorar? Por que Dilma não contou o que houve entre 64 e 70? Para preencher essa lacuna temporal, ela teria que dizer militou na Polop (Organização Revolucionária Marxista - Política Operária) e, depois, integrou a VAR (Vanguarda Armada Revolucionária).
Com conceitos que precediam a 1964, os estatutos destas entidades tinham como meta “implantar o comunismo pela luta armada”, como fora feito em Cuba.
A VAR, omitida por Dilma, nunca teve por finalidade “combater o governo militar” ou, tão pouco, “lutar por democracia”, como dizem suas mentiras. O uso de codinomes e sua passagem para a clandestinidade visava permitir ações terroristas e viagens que os integrantes destas organizações criminosas faziam a Cuba para treinamento de guerrilha, e não para o debate democrático, até porque os irmãos Castro continuam algozes da mais dura e sangrenta ditadura do século 20.
A pecha de herói que os ex-comunistas avocam para si de forma ilegítima baseia-se em atos traiçoeiros e criminosos, que colocaram em colapso o sistema político de nosso país de forma irresponsável.
Hoje, com o apoio de uma mídia desmemoriada, reinventaram a história e criaram fatos para justificar suas ações armadas. Colocam-se como vítimas quando foram eles que engendraram a perfídia e o terror contra nossa nação.
Em meio a tantas mentiras, gostaria de saber quem estará na cédula eleitoral: Dilma, Wanda, Estela ou Luíza?
(Ivan Garcia Goffi é advogado)
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