O secretário da Saúde lembra que a orientação sobre os sinais e sintomas da doença é muito importante para que a população recorra ao serviço de saúde o mais rápido possível. Ele explica que uma vez iniciado o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença.
A coordenadora do Programa Municipal de Controle da Hanseníase da SES, Regina de Fátima Gonzales, destaca que o principal sinal que deve ser observado é a presença de manchas na pele, com perda de sensibilidade local. Quem possui esse tipo de manifestação deve procurar espontaneamente a UBS mais próxima da casa.
O programa
O Programa de Controle da Hanseníase funciona na Policlínica Municipal de Especialidades e, além de notificar os casos, trata o paciente com medicamentos e fornece acompanhamento multidisciplinar e de familiares. “A contaminação é por vias respiratórias em pessoas que têm contato íntimo e prolongado. A incubação do bacilo pode demorar até 5 anos, por isso, acompanhamos as pessoas durante este período”, diz a coordenadora do programa.
“As ações de orientação e diagnóstico precoce da hanseníase são realizadas durante todo o ano. Qualquer dúvida sobre a doença também pode ser esclarecida diretamente na Policlínica, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h”, lembra Regina.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução crônica, que ocorre por contato direto e prolongado com um portador da forma multibacilar que não esteja em tratamento. Os principais nervos atacados são os relacionados com a sensibilidade da pele, movimentos das mãos, pés e face. O período de incubação varia de 2 a 5 anos, até o aparecimento dos primeiros sintomas, que são as manchas na pele, com perda da sensibilidade térmica ou dolorosa, e que não coçam. A partir daí já é possível confirmar o diagnóstico.
Em 2010 foram confirmados 36 casos novos de hanseníase em Sorocaba. Em média, 35% dos novos casos diagnosticados na cidade estão na fase contagiosa, o que caracteriza a transmissão ativa da hanseníase no município.
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