O governo federal fechou ontem mais oito parcerias entre laboratórios públicos e privados para a produção de medicamentos e do contraceptivo DIU. Em 2009, outros nove contratos do tipo foram assinados e mais um deve ser concluído neste ano. Com isso o País deixa de importar 21 remédios, o que significa uma economia de R$ 170 milhões por ano do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os medicamentos que agora passarão a ser produzidos no País são usados no tratamento de Alzheimer, aids, osteoporose, tuberculose, hemofilia e asma, além de imunossupressores (para pacientes submetidos a transplantes). Os acordos preveem transferência de tecnologia para os laboratórios públicos. “As empresas privadas vão desenvolver os princípios ativos e entregá-los aos laboratórios públicos para que seja feita a transformação em cápsulas, comprimidos, xaropes e injetáveis”, explicou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Neste ano, pelo menos cinco medicamentos começam a ser fabricados. A previsão é a de que, no segundo semestre de 2010, os laboratórios façam as primeiras entregas do Tenofovir, para tratamento de aids, do Tracrolimos, usado por pacientes que passaram por transplantes, e de três antipsicóticos - Clozapina, Olanzapina e Quetiapina.
“Estamos usando o poder de compra do Ministério da Saúde para ampliar a capacidade de produção no Brasil de produtos que hoje importamos. Estamos criando emprego e fortalecendo o desenvolvimento nacional no campo da produção de medicamentos”, afirmou o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (AE)
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