Jade Maria com os filhos Gabriel e Maria Luiza - Por: Emídio Marques
No domingo que foi o primeiro do cancelamento do Via Viva, o trânsito
estava fluindo normalmente na avenida Itavuvu e a maioria dos
estabelecimentos comerciais estavam de portas fechadas. No local,
algumas pessoas desinformadas do cancelamento, estranharam a rua aberta
para o vai e vem dos carros. Quando chegou à avenida Itavuvu, Luiz
Alberto Francisco ficou surpreso. "Não sabia mais que não tinha Via
Viva.
Todo domingo venho aqui com meu filho de 10 anos", disse o homem
de 36 anos que trabalha como polidor e mora na Vila Carol. Além de andar
de bicicleta pela rua que ficava interditada, Luiz e o filho costumavam
curtir outros eventos que eram realizados no local. "A gente curtia
música, algumas atividades esportivas".
Jade Maria da Solva, 30 anos, e os filhos Gabriel, de 7 anos, e Maria Luiza, 2, também ficaram um tanto decepcionados. "Todo domingo minha filha fala "mãe, vamos no Via Viva". A gente mora aqui perto e aproveitava os shows, as brincadeiras oferecidas. Ela gostava do pula-pula. Ela ganhou uma bicicleta e estava muito empolgada para vir aqui", disse enquanto andava ao lado dos filhos na ciclovia do canteiro central da avenida.
Tanto Jade quanto Luiz Alberto explicaram que
lamentam o fim do Via Viva porque na região onde moram não há muito
lazer, parque ou um local em que as crianças possam brincar
tranquilamente. "Aqui perto tem o centro esportivo Dr. Pitico, mas não é
a mesma coisa. Nem sempre está aberto", disse Luiz. "A gente mora longe
dos parques e não temos opções de lazer aqui perto", falou Jade, que
mora nas imediações da Itavuvu.
O programa Via Viva era realizado aos domingos, das 8h às 13h, num trecho de 2,5 quilômetros da pista bairro/centro da avenida Itavuvu e foi lançado no dia 22 de maio de 2011. A iniciativa, porém, não agradou a todos. Alguns comerciantes afirmavam que o projeto, por fechar avenida, enfraqueceu o comércio. Ontem, a maior parte dos estabelecimentos localizados na avenida estavam fechados e os comerciantes que trabalhavam não quiseram dar entrevistas ou imitir opinião.
O programa Via Viva era realizado aos domingos, das 8h às 13h, num trecho de 2,5 quilômetros da pista bairro/centro da avenida Itavuvu e foi lançado no dia 22 de maio de 2011. A iniciativa, porém, não agradou a todos. Alguns comerciantes afirmavam que o projeto, por fechar avenida, enfraqueceu o comércio. Ontem, a maior parte dos estabelecimentos localizados na avenida estavam fechados e os comerciantes que trabalhavam não quiseram dar entrevistas ou imitir opinião.
Por conta da
alteração do trânsito local, moradores do entorno reclamavam que as
ruas adjacentes à Itavuvu começaram a ficar muito movimentadas. "Isso
provocava um certo estresse porque as ruas calmas dos bairros ficam
abarrotadas de carros", disse Flávio Pereira, 30 anos, que ontem
caminhava pela ciclovia daquela via com a filha Manuele, de 5 anos, e a
esposa Renata. "A ideia de oferecer espaço e lazer é boa, mas não sei se
o local é o mais indicado. Poderia ser numa rua mais tranquila, com
muitas árvores para oferecer sombra, inclusive".
A Secretaria de Esportes (Semes) cancelou o projeto porque pretende reestruturá-lo, e após alguns ajustes, o programa voltará a ser realizado. Luiz Alberto acredita que deveria ser novamente realizado nas imediações da zona norte. "Ou numa rua de pouco movimento, ou na avenida, pelo menos uma vez por mês. Mas se for na avenida Itavuvu mesmo, poderia ser nas duas vias porque sempre achei perigoso que uma criancinha ou alguém distraído atravessasse o canteiro e chegasse ao outro lado, onde os carros passam em alta velocidade".
A Secretaria de Esportes (Semes) cancelou o projeto porque pretende reestruturá-lo, e após alguns ajustes, o programa voltará a ser realizado. Luiz Alberto acredita que deveria ser novamente realizado nas imediações da zona norte. "Ou numa rua de pouco movimento, ou na avenida, pelo menos uma vez por mês. Mas se for na avenida Itavuvu mesmo, poderia ser nas duas vias porque sempre achei perigoso que uma criancinha ou alguém distraído atravessasse o canteiro e chegasse ao outro lado, onde os carros passam em alta velocidade".
(Andrea Alves - Jornal Cruzeiro do Sul)
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