Ferros ficam retorcidos com o impacto das carrocerias nas pontes - Por: Luiz Setti
Concreto quebrado e com as ferragens expostas, estrutura de ferro
retorcido e riscos fundos nas concretagens são as marcas deixadas pelos
caminhões com baú de carga acima de 4,3 metros de altura nos pontilhões
existentes em Sorocaba. Entre os acidentes que causam estes danos nas
pontes baixas da cidade estão os enroscos desses veículos de grande
porte nos pontilhões. Situações que causam inúmeros transtornos como
paradas bruscas, manobras de urgência de retorno, engarrafamentos e
congestionamentos no trânsito da via e em outras ruas e avenidas
próximas do acidente.
Segundo estatística da Urbes-Trânsito e Transporte, a colisão de caminhões em pontilhões que passam por cima de ruas e avenidas da cidade aumentou 38,46% entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012. Pelos registros da autarquia, em 2011 ficaram enroscados nessas estruturas 8 veículos e, em 2012, esse número subiu para 13 caminhões.
Neste mesmo período houve ainda um crescimento de 42,59% no número de multas aplicadas em condutores com veículos de grande porte com excesso de altura. Foram 31 em 2011 e 54 no ano de 2012, o número de caminhões multados por excesso de altura. Não existem dados de anos anteriores porque as ocorrências só passaram a ser registradas pela empresa pública a partir de 2011, antes os acidentes com os pontilhões eram computados apenas como operação de trânsito.
As cenas de caminhões entalados nos pontilhões - como os existentes na Praça Lions entre as avenidas Dom Aguirre e Afonso Vergueiro ou na praça da Abolição entre as avenidas General Osório e Afonso Vergueiro - só não são maiores porque as situações são antecipadas por agentes de controle de tráfego lotados no Centro de Controle Operacional de Trânsito da Urbes (CCO), que monitoram esses tipos de casos e outras ocorrências por meio das imagens captadas por câmeras instaladas nas principais ruas e avenidas da cidade. Ao detectarem o possível problema, eles deslocam agentes de trânsito até o local para evitar efetivação do acidente e ajudar os condutores a fazerem o recuo e desvio da área, diminuindo assim problemas mais intensos no trânsito da localidade.
De acordo com a Urbes, apesar dos viadutos e pontilhões terem medidas diferentes, os motoristas incorrem no erro por falta de atenção às sinalizações de trânsito. Já que, segundo a autarquia, perto de todos pontilhões e viadutos em que há restrições de altura para a passagem de caminhões, existem placas de sinalização que advertem e indicam com antecedência o caminho para desvio desses locais de difícil passagem.
O motorista que comete a infração recebe duas multas que, somadas, chegam a R$ 276,13, além de onze pontos na carteira de habilitação. A primeira é por bloqueio da via, no qual o infrator paga o valor de R$ 191,00 e recebe sete pontos na carteira. Já a segunda, é por transitar em local proibido, em que o condutor paga multa no valor de R$ 85,13 e recebe quatro pontos na carteira.
Pontilhões avariados
Os pontilhões usados pela linha férrea são os mais baixos e, por isso, são onde ocorrem a maior parte dos casos de enroscamento de caminhões. A América Latina Logística (ALL) que é responsável por essas estruturas garantiu, em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, que os danos causados pelos veículos não comprometem a segurança ferroviária. Segundo a assessoria de imprensa, a ALL é responsável por 17 estruturas em Sorocaba, entre pontes, pontilhões e viadutos que estão sob concessão da empresa. E que equipes da ALL realizam o monitoramento e inspeções periodicamente em cada uma delas. Entre elas, a estrutura da avenida Dom Aguirre, que se estende sobre o rio Sorocaba e, a avenida Afonso Vergueiro e rua Álvaro Soares.
Segundo estatística da Urbes-Trânsito e Transporte, a colisão de caminhões em pontilhões que passam por cima de ruas e avenidas da cidade aumentou 38,46% entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012. Pelos registros da autarquia, em 2011 ficaram enroscados nessas estruturas 8 veículos e, em 2012, esse número subiu para 13 caminhões.
Neste mesmo período houve ainda um crescimento de 42,59% no número de multas aplicadas em condutores com veículos de grande porte com excesso de altura. Foram 31 em 2011 e 54 no ano de 2012, o número de caminhões multados por excesso de altura. Não existem dados de anos anteriores porque as ocorrências só passaram a ser registradas pela empresa pública a partir de 2011, antes os acidentes com os pontilhões eram computados apenas como operação de trânsito.
As cenas de caminhões entalados nos pontilhões - como os existentes na Praça Lions entre as avenidas Dom Aguirre e Afonso Vergueiro ou na praça da Abolição entre as avenidas General Osório e Afonso Vergueiro - só não são maiores porque as situações são antecipadas por agentes de controle de tráfego lotados no Centro de Controle Operacional de Trânsito da Urbes (CCO), que monitoram esses tipos de casos e outras ocorrências por meio das imagens captadas por câmeras instaladas nas principais ruas e avenidas da cidade. Ao detectarem o possível problema, eles deslocam agentes de trânsito até o local para evitar efetivação do acidente e ajudar os condutores a fazerem o recuo e desvio da área, diminuindo assim problemas mais intensos no trânsito da localidade.
De acordo com a Urbes, apesar dos viadutos e pontilhões terem medidas diferentes, os motoristas incorrem no erro por falta de atenção às sinalizações de trânsito. Já que, segundo a autarquia, perto de todos pontilhões e viadutos em que há restrições de altura para a passagem de caminhões, existem placas de sinalização que advertem e indicam com antecedência o caminho para desvio desses locais de difícil passagem.
O motorista que comete a infração recebe duas multas que, somadas, chegam a R$ 276,13, além de onze pontos na carteira de habilitação. A primeira é por bloqueio da via, no qual o infrator paga o valor de R$ 191,00 e recebe sete pontos na carteira. Já a segunda, é por transitar em local proibido, em que o condutor paga multa no valor de R$ 85,13 e recebe quatro pontos na carteira.
Pontilhões avariados
Os pontilhões usados pela linha férrea são os mais baixos e, por isso, são onde ocorrem a maior parte dos casos de enroscamento de caminhões. A América Latina Logística (ALL) que é responsável por essas estruturas garantiu, em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, que os danos causados pelos veículos não comprometem a segurança ferroviária. Segundo a assessoria de imprensa, a ALL é responsável por 17 estruturas em Sorocaba, entre pontes, pontilhões e viadutos que estão sob concessão da empresa. E que equipes da ALL realizam o monitoramento e inspeções periodicamente em cada uma delas. Entre elas, a estrutura da avenida Dom Aguirre, que se estende sobre o rio Sorocaba e, a avenida Afonso Vergueiro e rua Álvaro Soares.
(Abner Laurindo - Jornal Cruzeiro do Sul)
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