Espaço do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculo em Diversão do Estado de São Paulo fica na Coronel Benedito Pires
Uma solenidade no Chalé Francês marca hoje a inauguração da sede física do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculo em Diversão do Estado de São Paulo (Sated/SP), que já realiza atendimento na cidade há dois anos, sob orientação de Mário Pérsico. Além de garantir direitos aos artistas, o objetivo com a sede é organizar eventos, oficinas e cursos, para capacitar os profissionais da região em 2012, adianta Pérsico.
"Queremos que as pessoas fiquem sabendo que o escritório está aberto, mas há cerca de dois anos o Sated está funcionando em Sorocaba, mesmo antes da inauguração do espaço. O sindicato visa proteger o artista, garantir o que fala a legislação sobre piso salarial, direito a aposentadoria e todas as regalias que muitas vezes o artista que trabalha informalmente, nem sabe que tem direito", explica o diretor teatral. A filial que atende Sorocaba e região ficará no 5º andar do antigo hotel Ferrareto, na Coronel Benedito Pires, 44, Centro.
De acordo com ele, mesmo sem um levantamento oficial, é grande o número de artistas da região que já se sindicalizaram. Um dos fatores que influenciaram a adesão, acredita, é o curso de Teatro: Arte-Educação, oferecido pela Universidade de Sorocaba (Uniso).
Além de Pérsico, o ator Renato Gomes, uma atendente e um advogado para prestar assistência jurídica compõem a equipe que ficará à frente da escritório, que será dirigido pela sede do sindicato na Capital. "A diretora é a Lígia de Paula, do Sated da Capital. Aqui em Sorocaba é uma representação", reforça Pérsico. De acordo com ele, desde que começaram a atender em Sorocaba, as solicitações se concentram em uma dúvida: como fazer para se profissionalizar? Cada caso é um caso, pondera Pérsico, mas adianta que é preciso ter, no mínimo, três anos de atividade profissional comprovada.
"Com três anos comprovados com recortes de jornal, por exemplo, já pode requerer o registro profissional (DRT) provisório. Com quatro anos, pode requerer o definitivo. O tempo é o que se pressupõe necessário para a pessoa realizar um curso. É preciso procurar a sede, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, para darmos a instrução de acordo com o caso de cada um. Se precisar, pode ser pedido uma interpretação de cena para avaliar", ensina.
Ao ser questionado sobre o mal estar entre classe artística e Sated, logo que iniciaram o trabalho na cidade e não permitiram a apresentação de artistas amadores no festival com essa pretensão, Pérsico classificou como um "mal entendido" e afirmou que a situação já está esclarecida. Tanto que no festival do ano passado, lembra ele, não houve nenhum problema. Para o diretor, essa posição não interferiu na adesão dos profissionais ao sindicato, conta, afirmando que não há uma resistência dos artistas em se sindicalizar; o problema, segundo o parecer dele, é de caráter financeiro, já que o DRT custa atualmente R$ 460. "Estamos pensando em fazer parcerias, trazer cursos, pessoas para falar, na intenção de ajudar na capacitação da classe, realizando intercâmbios, entre outros eventos", planeja Pérsico.
"Queremos que as pessoas fiquem sabendo que o escritório está aberto, mas há cerca de dois anos o Sated está funcionando em Sorocaba, mesmo antes da inauguração do espaço. O sindicato visa proteger o artista, garantir o que fala a legislação sobre piso salarial, direito a aposentadoria e todas as regalias que muitas vezes o artista que trabalha informalmente, nem sabe que tem direito", explica o diretor teatral. A filial que atende Sorocaba e região ficará no 5º andar do antigo hotel Ferrareto, na Coronel Benedito Pires, 44, Centro.
De acordo com ele, mesmo sem um levantamento oficial, é grande o número de artistas da região que já se sindicalizaram. Um dos fatores que influenciaram a adesão, acredita, é o curso de Teatro: Arte-Educação, oferecido pela Universidade de Sorocaba (Uniso).
Além de Pérsico, o ator Renato Gomes, uma atendente e um advogado para prestar assistência jurídica compõem a equipe que ficará à frente da escritório, que será dirigido pela sede do sindicato na Capital. "A diretora é a Lígia de Paula, do Sated da Capital. Aqui em Sorocaba é uma representação", reforça Pérsico. De acordo com ele, desde que começaram a atender em Sorocaba, as solicitações se concentram em uma dúvida: como fazer para se profissionalizar? Cada caso é um caso, pondera Pérsico, mas adianta que é preciso ter, no mínimo, três anos de atividade profissional comprovada.
"Com três anos comprovados com recortes de jornal, por exemplo, já pode requerer o registro profissional (DRT) provisório. Com quatro anos, pode requerer o definitivo. O tempo é o que se pressupõe necessário para a pessoa realizar um curso. É preciso procurar a sede, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, para darmos a instrução de acordo com o caso de cada um. Se precisar, pode ser pedido uma interpretação de cena para avaliar", ensina.
Ao ser questionado sobre o mal estar entre classe artística e Sated, logo que iniciaram o trabalho na cidade e não permitiram a apresentação de artistas amadores no festival com essa pretensão, Pérsico classificou como um "mal entendido" e afirmou que a situação já está esclarecida. Tanto que no festival do ano passado, lembra ele, não houve nenhum problema. Para o diretor, essa posição não interferiu na adesão dos profissionais ao sindicato, conta, afirmando que não há uma resistência dos artistas em se sindicalizar; o problema, segundo o parecer dele, é de caráter financeiro, já que o DRT custa atualmente R$ 460. "Estamos pensando em fazer parcerias, trazer cursos, pessoas para falar, na intenção de ajudar na capacitação da classe, realizando intercâmbios, entre outros eventos", planeja Pérsico.
(Maíra Fernandes - Jornal Cruzeiro do Sul)
Nenhum comentário:
Postar um comentário