A noite da virada foi marcada por queima de fogos no Réveillon do Lar Escola Monteiro Lobato e também no Ipanema Clube. Com duração de oito minutos a queima no Monteiro promoveu uma explosão de alegria em adultos e crianças que estavam a espera da chegada do ano novo.
“Adoramos a queima, foi maravilhosa; e esse clima de alegria nas pessoas também é fantástico”, comentou o casal Carlos Eduardo e Ana Maria Barbosa, que este ano optou por não descer a serra para aproveitar a virada na cidade. Segundo o casal a noite foi um retorno deles às festas do Monteiro Lobato, depois de seis anos. “Sempre ouvimos falar que estava bom e este ano resolvemos vir brindar na companhia de amigos e família”, falaram. Este ano a festa recebeu cerca de 800 convidados da cidade e também de várias cidades da região.
A advogada Ana Lúcia e o marido Edson Benedetti, empresário de Itapetininga, mais um ano marcaram presença no evento. Eles acompanham a festa no Monteiro há seis anos e trazem toda a família, cerca de quinze pessoas. “A qualidade da comida, o ambiente familiar e esse pessoal bonito, isso atrai; o fato das crianças poderem frequentar também. Acho muito interessante ter esse espaço para elas”, comentou a advogada. O evento teve animação da banda Virada do Século, espaço kids com brinquedos e buffet preparado pela equipe do próprio Monteiro.
Longe da família
Para o garçom José Reis, há 23 anos na profissão e 11 trabalhando na noite de Réveillon no Monteiro, passar a virada longe da família já virou tradição. “Já me acostumei, mas estar com o público é gratificante, a amizade que a gente conquista também é importante nesse momento”, explica. Longe da esposa e da filha ele comenta que faz questão de ligar para elas exatamente à meia-noite. “É o aniversário da minha esposa e eu não posso falhar nessa hora, ela espera eu ligar”, conta.
Com todas as crenças
No Ipanema Clube, que também teve show pirotécnico de cerca de dez minutos, convidados passaram a noite da virada em grande estilo à beira da piscina. O local ganhou decoração e símbolos da religiosidade mundial, desde imagens de Buda até estátuas de Iemanjá dentro da piscina. Para Cidinha Pintor, que passou a noite na companhia dos filhos Fernanda e Francisco, familiares e amigos, a festa manteve a qualidade do ano anterior. “É o nosso segundo Réveillon aqui após a retomada da festa no ano passado; gostamos de nos reunir no clube”, comentou Cidinha que frequenta o local há mais de 30 anos. “O Ipanema é uma extensão da nossa casa, nossos amigos estão aqui e nada melhor do que comemorar a entrada do ano juntos”, falou. Ela acredita que o tema da festa deste ano foi importante para aproximar as pessoas sem preconceito. “Quem um dia nunca jogou uma flor para Iemanjá?; a festa quis mostrar isso, a popularidade religiosa”, comentou. A festa no clube contou com cerca de 800 convidados que curtiram a noite com música ao vivo da banda 3 Regra 4 e show do grupo Groove Samba.
(Simone Sanches - Jornal Cruzeiro Do Sul)
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