De acordo com o secretário Ademir Watanabe, todas as pessoas que apresentarem alguma lesão de pele suspeita ou pintas com alterações de cor, tamanho, relevo ou contorno, devem participar do mutirão. "Apenas aquelas que apresentam tais lesões devem ir à Policlínica neste sábado, para que possa ser realizada uma grande quantidade de exames e, assim, detectado o maior número possível de casos da doença", solicita o secretário.
Todos os pacientes que tiverem algum tipo de lesão identificada serão encaminhados para novos exames ou aos procedimentos indicados para o tratamento. A Policlínica fica à Avenida Roberto Simonsen, 987, Jardim Santa Rosália.
Casos e prevenção
O câncer de pele tem cura quando diagnosticado e tratado precocemente. Por isso, a médica dermatologista da Policlínica, Marta Figueiredo, lembra que é preciso ficar atento aos sinais de alerta: manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em quatro semanas; mudança na textura da pele ou dor.
Para se proteger do câncer de pele, quem trabalha ao ar livre deve usar sempre chapéus de abas largas ou bonés, camisas de manga longa, calça comprida, óculos escuros, protetor solar, com fator mínimo de 15. Também é aconselhável evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
No ano passado, o mutirão avaliou 988 pessoas e detectou 143 lesões malignas. Deste total, 14 eram melanomas, considerado o tipo mais grave de câncer de pele. Também foram detectados 90 tumores do tipo carcinoma basocelular (CBC), 23 tumores do tipo carcinoma espinocelular (CEC) e 16 outros tipos de tumores malignos. Foram identificadas ainda 282 lesões pré-malignas, que podem evoluir para câncer de pele e 496 dermatoses (outras doenças de pele).
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