O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Leonardo Steiner, defendeu hoje a abertura dos documentos sigilosos. "Nenhum documento pode ficar no sigilo eternamente. Existe um direito de preservação dos interesses de pesquisa no futuro", declarou, acrescentando que "não podemos perder a memória".
Para ele, é importante conhecer o passado, que são as raízes da história de um país, sejam histórias de violência ou de morte. "Elas não podem ficar no sigilo eterno", disse o religioso. A questão sobre o sigilo dos documentos é tratada no projeto de Lei de Acesso à Informação, que está em discussão no Senado. O projeto já foi aprovado pelas comissões de Ciência, Tecnologia e Comunicação (CCT) e Direitos Humanos (CDH), mas o Planalto defende o sigilo eterno em alguns casos.
Marcha da Maconha
O presidente da CNBB, cardeal Raimundo Damasceno, declarou hoje que a Igreja sempre se opõe a qualquer uso de droga e defendeu que fosse feita uma manifestação contra a maconha e drogas em geral. Ele evitou polemizar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), lembrando que eles permitiram a manifestação de quem é a favor da droga.
Mas o cardeal insistiu que é importante quem é contra também se manifestar. "Não sei como uma pessoa que está vivendo um problema de drogas em sua família recebeu essa decisão do STF", disse em entrevista coletiva hoje em Brasília. "Não é possível que a sociedade se deixe levar e se conforme com essas marchas. A decisão das famílias que se opõem às drogas deveria ser de se manifestar contra elas", completou.
Caso Palocci
Raimundo Damasceno também comentou sobre a saída do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, do governo. O presidente da CNBB evitou fazer julgamento sobre o aumento do patrimônio do ex-ministro, mas disse que o fato "causou estranheza na sociedade". "Mas não cabe a nós fazer julgamento prévio. Cabe à Justiça dizer (se foi enriquecimento correto ou não)", afirmou.
Depois de informar que a campanha da CNBB em 2012 terá como tema a saúde pública, o cardeal foi questionado se concordava com um novo imposto para financiar o setor e afirmou que não sabe se há necessidade de mais recursos para a saúde. "O importante é que o uso de todos os recursos seja feito de forma correta". Ele defendeu também uma fiscalização do uso destes recursos, inclusive na base pela população.
Para ele, é importante conhecer o passado, que são as raízes da história de um país, sejam histórias de violência ou de morte. "Elas não podem ficar no sigilo eterno", disse o religioso. A questão sobre o sigilo dos documentos é tratada no projeto de Lei de Acesso à Informação, que está em discussão no Senado. O projeto já foi aprovado pelas comissões de Ciência, Tecnologia e Comunicação (CCT) e Direitos Humanos (CDH), mas o Planalto defende o sigilo eterno em alguns casos.
Marcha da Maconha
O presidente da CNBB, cardeal Raimundo Damasceno, declarou hoje que a Igreja sempre se opõe a qualquer uso de droga e defendeu que fosse feita uma manifestação contra a maconha e drogas em geral. Ele evitou polemizar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), lembrando que eles permitiram a manifestação de quem é a favor da droga.
Mas o cardeal insistiu que é importante quem é contra também se manifestar. "Não sei como uma pessoa que está vivendo um problema de drogas em sua família recebeu essa decisão do STF", disse em entrevista coletiva hoje em Brasília. "Não é possível que a sociedade se deixe levar e se conforme com essas marchas. A decisão das famílias que se opõem às drogas deveria ser de se manifestar contra elas", completou.
Caso Palocci
Raimundo Damasceno também comentou sobre a saída do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, do governo. O presidente da CNBB evitou fazer julgamento sobre o aumento do patrimônio do ex-ministro, mas disse que o fato "causou estranheza na sociedade". "Mas não cabe a nós fazer julgamento prévio. Cabe à Justiça dizer (se foi enriquecimento correto ou não)", afirmou.
Depois de informar que a campanha da CNBB em 2012 terá como tema a saúde pública, o cardeal foi questionado se concordava com um novo imposto para financiar o setor e afirmou que não sabe se há necessidade de mais recursos para a saúde. "O importante é que o uso de todos os recursos seja feito de forma correta". Ele defendeu também uma fiscalização do uso destes recursos, inclusive na base pela população.
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