Dezenas de milhares de manifestantes comemoram nesta tarde (noite no Egito) a renúncia de Hosni Mubarak da presidência do país. O anúncio da saída dele foi feito pelo vice-presidente, Omar Suleiman, que disse que Mubarak entregou o poder às Forças Armadas.
Os distúrbios pelo fim do regime de Mubarak, que estava no poder desde 1981, começaram em 25 de janeiro e deixaram pelo menos 300 mortos e muitos outros detidos e feridos. Desde então, manifestações diárias pressionavam pelo fim do governo dele. O epicentro dos protestos é a praça Tahrir, no centro do Cairo.
Também hoje, 18.º dia de protestos, um porta-voz do governista Partido Nacional Democrático afirmou que Mubarak havia deixado o Cairo e estava em Sharm el-Sheikh, uma cidade turística no sul do país. Ontem, Mubarak disse em discurso que se recusava a renunciar, porém já havia transferido parte de seus poderes para Suleiman. As eleições presidenciais egípcias estão marcadas para setembro. Mubarak, de 82 anos, já havia dito anteriormente que não pretende concorrer de novo ao cargo.
O dissidente egípcio Mohamed ElBaradei comemorou a renúncia de Mubarak. "Este é o maior dia da minha vida. O país foi libertado", afirmou ele. Ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ElBaradei já foi agraciado com o Nobel da Paz.
Confrontos
Manifestantes egípcios na cidade de El-Arish, no norte da península do Sinai, trocaram tiros com a polícia hoje e lançaram coquetéis molotov em uma delegacia, segundo testemunhas. Os distúrbios ocorrem durante um dia de protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak por todo o país. Cerca de mil manifestantes se separaram de um grupo maior e seguiram para a delegacia, lançando os coquetéis molotov e queimando viaturas, disseram testemunhas. Várias pessoas ficaram feridas nos confrontos, mas o número não estava ainda claro.
Os distúrbios ocorrem no momento em que mais de milhares de pessoas seguiram para as ruas do Egito, após as orações semanais muçulmanas da sexta-feira, para exigir a queda de Mubarak. As informações são da Dow Jones e da Associated Press. (Jornal Cruzeiro Do Sul)
Os distúrbios pelo fim do regime de Mubarak, que estava no poder desde 1981, começaram em 25 de janeiro e deixaram pelo menos 300 mortos e muitos outros detidos e feridos. Desde então, manifestações diárias pressionavam pelo fim do governo dele. O epicentro dos protestos é a praça Tahrir, no centro do Cairo.
Também hoje, 18.º dia de protestos, um porta-voz do governista Partido Nacional Democrático afirmou que Mubarak havia deixado o Cairo e estava em Sharm el-Sheikh, uma cidade turística no sul do país. Ontem, Mubarak disse em discurso que se recusava a renunciar, porém já havia transferido parte de seus poderes para Suleiman. As eleições presidenciais egípcias estão marcadas para setembro. Mubarak, de 82 anos, já havia dito anteriormente que não pretende concorrer de novo ao cargo.
O dissidente egípcio Mohamed ElBaradei comemorou a renúncia de Mubarak. "Este é o maior dia da minha vida. O país foi libertado", afirmou ele. Ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ElBaradei já foi agraciado com o Nobel da Paz.
Confrontos
Manifestantes egípcios na cidade de El-Arish, no norte da península do Sinai, trocaram tiros com a polícia hoje e lançaram coquetéis molotov em uma delegacia, segundo testemunhas. Os distúrbios ocorrem durante um dia de protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak por todo o país. Cerca de mil manifestantes se separaram de um grupo maior e seguiram para a delegacia, lançando os coquetéis molotov e queimando viaturas, disseram testemunhas. Várias pessoas ficaram feridas nos confrontos, mas o número não estava ainda claro.
Os distúrbios ocorrem no momento em que mais de milhares de pessoas seguiram para as ruas do Egito, após as orações semanais muçulmanas da sexta-feira, para exigir a queda de Mubarak. As informações são da Dow Jones e da Associated Press. (Jornal Cruzeiro Do Sul)
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