A História do Tropeirismo
Tropeirismo - Segundo o historiador Aluísio de Almeida, o Tropeirismo é um complexo de fatos geográficos, históricos, sociais, econômicos e até psicológicos, relacionados com as tropas de transporte em todo o País. Ciclo econômico e social, o tropeirismo é peculiar ao centro-sul brasileiro. Sucede ao bandeirantismo e coexiste com os ciclos da mineração, do açúcar e do café em quase todas as regiões brasileiras. Substituído, aos poucos, pelo transporte a vapor e motorizado, persiste como meio de transporte em regiões montanhosas e de difícil acesso.
O Ciclo do Tropeirismo - Começou por volta de 1733, com o português Cristóvão Pereira de Abreu, que abriu estrada ligando Curitiba a Sorocaba, conduzindo mulas e gado. Mas, é a partir de 1750, com o Registro de Animais ao lado da ponte sobre o Rio Sorocaba, que tornou-se sistemática a passagem de tropas xucras ou arreadas por aqui e a consequente realização das grandes feiras que, em geral, duravam dois meses.
Terminou por volta de 1897, quando se realizou a última feira em Sorocaba. Os anos de 1750 a 1850 são considerados como a fase áurea do tropeirismo.
O tropeirismo caracterizou-se pelo uso generalizado do lombo de animal, equino ou muar especialmente este, para o transporte de cargas. O se faz hoje em caminhões era feito pelas tropas arreadas, isto é, um conjunto de 8 a 10 animais equipados com cangalhas, nas quais eram penduradas as canastras ou as bruacas, contendo as mercadorias. Esse tipo de tropa, também chamada de tropa cargueira ou de comércio, era constituída por animais mansos, tendo à frente a mula da “cabeçada”, assim chamada por sua posição na tropa e porque levava na cabeça ou pescoço alguns guizos, tendo o cabresto encimado por um pano vermelho: a “boneca”, sempre seguida pelos outros animais, inclusive a “madrinha”, se estivesse presente.
Cada tropa tinha seus homens responsáveis que a conduziam a pé e cuidavam de outras tarefas, como cozinha e arreamento. O tropeiro era o chefe e geralmente ia montado. Sem a tropa arreada, levando e trazendo mantimentos, roupas e utensílios, dificilmente as “ilhas de civilização” - que eram as pequenas povoações espalhadas por esse imenso País teriam sobrevivido. Entretanto, foi a tropa solta ou xucra, que os tropeiros de Sorocaba e Região Sul traziam dos pampas gaúchos até Sorocaba, onde os animais eram domados por famosos peões e vendidos nas feiras que aqui se realizavam, principal fornecedora do meio mais eficiente de transporte da época: o muar.
O caminho para o sul - No Estado de São Paulo: Sorocaba, Campo Largo (atual Araçoiaba da Serra), onde invernavam as tropas, Alambari ou Pouso das Pederneiras, Itapetininga, Buri, Itapeva, Itararé.
No Paraná: Jaguariaiva, Castro, Ponta Grossa, Palmeiras, Guarapuava, Curitiba, São José dos Pinhais, Lapa, Rio Negro.
Em Santa Catarina: Mafra, Curitibanos e Lajes.
No Rio Grande do Sul: Passo Fundo, Cruz Alta, Vacaria, Viamão, Porto dos Casais.
Muitas destas e ainda outras cidades surgiram de primitivos pousos de tropeiros.
Pouso de Tropeiros - O pouso, como o próprio nome diz, era o local de parada durante as longas jornadas dos tropeiros. O local deveria oferecer condições mínimas de segurança à tropa, água e alimento. O local de descanso dos tropeiros podia ser a céu aberto, com quase nenhum recurso, ou dispor de pequena cobertura de palha ou telheiro, que garantia proteção contra chuva, sereno ou vento. Muitos pousos deram origem a vilas e, posteriormente, a cidades.
A Feira de Muares - Ocorria durante todo o ano, mas crescia nos meses de abril e maio, quando para Sorocaba afluíam, além de compradores de animais, ricas famílias da capital e cidades vizinhas que vinham para se divertir. A cidade apresentava aspecto festivo com a presença de mascates, fabricantes de arreios, ourives especializados em prata, circo de cavalinhos, companhias de teatro, jogadores, cantores e outros. Ela começava com a venda do primeiro lote de animais. O grito de “Rebentou a feira!” era o sinal para o início de todos os outros negócios. À noite, os tropeiros se entregavam aos vários divertimentos procurando esquecer as agruras das longas jornadas.
O traje de tropeiro - O comum era calça e camisa de pano grosso e botas até os joelhos; os tocadores de lotes (personagens mais humildes), provavelmente andavam descalços ou com simples alpercatas de couro; o chapéu era de abas largas, sendo a da frente, algumas vezes, presa à copa. Usavam ainda o facão sorocabano (largo e de ponta curva), a guaiaca (cinto de couro com divisões), o xiripá (grande faixa enrolada entre as pernas e que muitas vezes se reduzia a uma simples tira à volta da cintura).
A provisão para a longa viagem consistia em feijão, toucinho defumado, carne seca, farinha de mandioca, café e chá. A partir do início da implantação das ferrovias (1875) começou a definhar o comércio de tropas. Sorocaba teve sua última feira em 1897, quando ocorreu o primeiro surto de febre amarela que encerrou esse capítulo da história sorocabana, embora o comércio de animais, muares, equinos trazidos do sul, tenha continuado até meados do século vinte.
A lição admirável que se pode encontrar na façanha silenciosa do Tropeiro, integrando a Região Sul à comunidade brasileira ou penetrando nas áreas difíceis do nordeste e centro-oeste, símbolo da coragem e pioneirismo que deve continuar a ser lema de Sorocaba.
O feijão tropeiro - Basicamente, feijão cozido, com toicinho defumado, carne seca, engrossado com farinha de mandioca ou milho. Pode ser acompanhado com torresmo e couve frita. Esse prato varia conforme a disponibilidade dos produtos mas, essencialmente, não apresentava grandes mudanças. Alimento calórico para satisfazer as necessidades do trabalho pesado dos tropeiros. Muitas vezes, consistia na única refeição do dia, depois de uma longa jornada de estrada e da lida atenta e cansativa das tropas.
Na maioria das vezes, era um menino de pouco mais de dez ou doze anos o responsável pela cozinha. Acordava cedo, preparava o café simples e saía na frente.
Providenciava o feijão, e aguardava a chegada da tropa.
Receita Básica de Feijão Tropeiro - 2 pratos de feijão cozido; 500 gramas de toicinho defumado; 200 gramas de lingüiça defumada; 200 gramas de carne seca desfiada ou em pequenos pedaços; 500 gramas de farinha de milho; Cebolinha, sal e alho. Modo de fazer: Corte o toicinho em pedaços, frite e separe. Faça o mesmo com a linguiça e a carne seca. Numa panela grossa, coloque duas colheres de banha de porco, frite o alho e coloque o feijão sem o caldo. Acrescente o caldo e o sal a gosto. Coloque, então, a carne seca e a linguiça. Misture bem. Depois, o cheiro verde e complete, aos poucos, com a farinha de milho, mexendo sempre, até ficar em ponto de angu. Sirva com arroz, couve frita e torresmo pururuca. Cálculo por pessoa: feijão - 50 gramas; arroz – 50 gramas; carnes (todas juntas) – 200 gramas.
O Ciclo do Tropeirismo - Começou por volta de 1733, com o português Cristóvão Pereira de Abreu, que abriu estrada ligando Curitiba a Sorocaba, conduzindo mulas e gado. Mas, é a partir de 1750, com o Registro de Animais ao lado da ponte sobre o Rio Sorocaba, que tornou-se sistemática a passagem de tropas xucras ou arreadas por aqui e a consequente realização das grandes feiras que, em geral, duravam dois meses.
Terminou por volta de 1897, quando se realizou a última feira em Sorocaba. Os anos de 1750 a 1850 são considerados como a fase áurea do tropeirismo.
O tropeirismo caracterizou-se pelo uso generalizado do lombo de animal, equino ou muar especialmente este, para o transporte de cargas. O se faz hoje em caminhões era feito pelas tropas arreadas, isto é, um conjunto de 8 a 10 animais equipados com cangalhas, nas quais eram penduradas as canastras ou as bruacas, contendo as mercadorias. Esse tipo de tropa, também chamada de tropa cargueira ou de comércio, era constituída por animais mansos, tendo à frente a mula da “cabeçada”, assim chamada por sua posição na tropa e porque levava na cabeça ou pescoço alguns guizos, tendo o cabresto encimado por um pano vermelho: a “boneca”, sempre seguida pelos outros animais, inclusive a “madrinha”, se estivesse presente.
Cada tropa tinha seus homens responsáveis que a conduziam a pé e cuidavam de outras tarefas, como cozinha e arreamento. O tropeiro era o chefe e geralmente ia montado. Sem a tropa arreada, levando e trazendo mantimentos, roupas e utensílios, dificilmente as “ilhas de civilização” - que eram as pequenas povoações espalhadas por esse imenso País teriam sobrevivido. Entretanto, foi a tropa solta ou xucra, que os tropeiros de Sorocaba e Região Sul traziam dos pampas gaúchos até Sorocaba, onde os animais eram domados por famosos peões e vendidos nas feiras que aqui se realizavam, principal fornecedora do meio mais eficiente de transporte da época: o muar.
O caminho para o sul - No Estado de São Paulo: Sorocaba, Campo Largo (atual Araçoiaba da Serra), onde invernavam as tropas, Alambari ou Pouso das Pederneiras, Itapetininga, Buri, Itapeva, Itararé.
No Paraná: Jaguariaiva, Castro, Ponta Grossa, Palmeiras, Guarapuava, Curitiba, São José dos Pinhais, Lapa, Rio Negro.
Em Santa Catarina: Mafra, Curitibanos e Lajes.
No Rio Grande do Sul: Passo Fundo, Cruz Alta, Vacaria, Viamão, Porto dos Casais.
Muitas destas e ainda outras cidades surgiram de primitivos pousos de tropeiros.
Pouso de Tropeiros - O pouso, como o próprio nome diz, era o local de parada durante as longas jornadas dos tropeiros. O local deveria oferecer condições mínimas de segurança à tropa, água e alimento. O local de descanso dos tropeiros podia ser a céu aberto, com quase nenhum recurso, ou dispor de pequena cobertura de palha ou telheiro, que garantia proteção contra chuva, sereno ou vento. Muitos pousos deram origem a vilas e, posteriormente, a cidades.
A Feira de Muares - Ocorria durante todo o ano, mas crescia nos meses de abril e maio, quando para Sorocaba afluíam, além de compradores de animais, ricas famílias da capital e cidades vizinhas que vinham para se divertir. A cidade apresentava aspecto festivo com a presença de mascates, fabricantes de arreios, ourives especializados em prata, circo de cavalinhos, companhias de teatro, jogadores, cantores e outros. Ela começava com a venda do primeiro lote de animais. O grito de “Rebentou a feira!” era o sinal para o início de todos os outros negócios. À noite, os tropeiros se entregavam aos vários divertimentos procurando esquecer as agruras das longas jornadas.
O traje de tropeiro - O comum era calça e camisa de pano grosso e botas até os joelhos; os tocadores de lotes (personagens mais humildes), provavelmente andavam descalços ou com simples alpercatas de couro; o chapéu era de abas largas, sendo a da frente, algumas vezes, presa à copa. Usavam ainda o facão sorocabano (largo e de ponta curva), a guaiaca (cinto de couro com divisões), o xiripá (grande faixa enrolada entre as pernas e que muitas vezes se reduzia a uma simples tira à volta da cintura).
A provisão para a longa viagem consistia em feijão, toucinho defumado, carne seca, farinha de mandioca, café e chá. A partir do início da implantação das ferrovias (1875) começou a definhar o comércio de tropas. Sorocaba teve sua última feira em 1897, quando ocorreu o primeiro surto de febre amarela que encerrou esse capítulo da história sorocabana, embora o comércio de animais, muares, equinos trazidos do sul, tenha continuado até meados do século vinte.
A lição admirável que se pode encontrar na façanha silenciosa do Tropeiro, integrando a Região Sul à comunidade brasileira ou penetrando nas áreas difíceis do nordeste e centro-oeste, símbolo da coragem e pioneirismo que deve continuar a ser lema de Sorocaba.
O feijão tropeiro - Basicamente, feijão cozido, com toicinho defumado, carne seca, engrossado com farinha de mandioca ou milho. Pode ser acompanhado com torresmo e couve frita. Esse prato varia conforme a disponibilidade dos produtos mas, essencialmente, não apresentava grandes mudanças. Alimento calórico para satisfazer as necessidades do trabalho pesado dos tropeiros. Muitas vezes, consistia na única refeição do dia, depois de uma longa jornada de estrada e da lida atenta e cansativa das tropas.
Na maioria das vezes, era um menino de pouco mais de dez ou doze anos o responsável pela cozinha. Acordava cedo, preparava o café simples e saía na frente.
Providenciava o feijão, e aguardava a chegada da tropa.
Receita Básica de Feijão Tropeiro - 2 pratos de feijão cozido; 500 gramas de toicinho defumado; 200 gramas de lingüiça defumada; 200 gramas de carne seca desfiada ou em pequenos pedaços; 500 gramas de farinha de milho; Cebolinha, sal e alho. Modo de fazer: Corte o toicinho em pedaços, frite e separe. Faça o mesmo com a linguiça e a carne seca. Numa panela grossa, coloque duas colheres de banha de porco, frite o alho e coloque o feijão sem o caldo. Acrescente o caldo e o sal a gosto. Coloque, então, a carne seca e a linguiça. Misture bem. Depois, o cheiro verde e complete, aos poucos, com a farinha de milho, mexendo sempre, até ficar em ponto de angu. Sirva com arroz, couve frita e torresmo pururuca. Cálculo por pessoa: feijão - 50 gramas; arroz – 50 gramas; carnes (todas juntas) – 200 gramas.
Manifestações folclóricas ligadas ao Tropeirismo
Fandango - De origem espanhola, o fandango é a dança tradicional dos tropeiros, executada na época por homens e acompanhada pela viola. Dança de desafio, marcada por sapateado, palmas e exibição de destreza. Os passos mantêm denominações que remetem à tradição rural e tropeira: bate-na-bota, varginha simples, palmeada, cerradinho, quebra-chifre, entre outras. Dançava-se o fandango nos pousos e festas. Os participantes utilizam chapéus, botas, lenços amarrados no pescoço e chilenas, isto é, esporas cujas rosetas denteadas são substituídas por rosetas de metal, que retinem nas batidas dos pés.
Cururu - Cururu é desafio cantado e improvisado da região Sul-Paulista. Surgiu na época dos bandeirantes, como louvação aos santos. Improvisavam-se os cantos, entremeados de pedidos e agradecimentos. Transformou-se em desafio de cantadores, que criam provocações e respostas sempre cantadas, seguindo rimas ou carreiras: o primeiro cantador escolhe a carreira, que os demais devem respeitar. As mais utilizadas são as carreiras de São João (terminadas em ão), do Sagrado (terminadas em ado). As mais difíceis são as carreiras de Deus Onipotente (terminadas em ente), São Pedro (terminadas em edo), entre outras.
Na época dos tropeiros os cantadores de cururu apresentavam-se pelas ruas e praças e nos pousos ao redor da cidade, atraindo a atenção de todos em exibições que chegavam a varar a madrugada até o amanhecer.
No século XX, as exibições de cururu continuaram nas festas de São João e do Divino e, também, aos finais de semana no Largo do Mercado e nas praças centrais. As estações de rádio mantiveram, por décadas, programas semanais de cururu Atualmente, ainda acontecem apresentações de cururus em clubes, bares e festas de nossa cidade.
A cana verde - A Cana verde, assim como o cururu, é desafio trovado, de improviso, a partir de um refrão. As estrofes são curtas e ágeis. Os cantadores improvisam um de cada vez, exigindo grande habilidade e rapidez.
Moda de Viola - Segundo o pesquisador de Música Popular Brasileira, Zuza Homem de Mello, a música caipira tem local certo de nascimento: compreende o espaço entre Sorocaba, Tietê e Botucatu. Se aqui nasceu, foi divulgada pelos tropeiros e se difundiu para todo o Brasil, especialmente Minas, Mato Grosso, Goiás e Paraná.
As primitivas modas de viola apresentavam uma estrutura mais longa, uma história completa e detalhada sobre personagem ou acontecimento. Com a gravação em disco, houve a necessidade de se reduzir a duração das modas, que ainda preservaram a tradição formal de se cantar uma história e acompanhada pela inseparável viola.
Viola - A viola era a grande companheira dos tropeiros em suas longas viagens, nos pousos e nas vilas por onde passavam. Foram eles os responsáveis pela difusão da moda de viola – nascida na região de Sorocaba, Piracicaba e Botucatu.
Cururu - Cururu é desafio cantado e improvisado da região Sul-Paulista. Surgiu na época dos bandeirantes, como louvação aos santos. Improvisavam-se os cantos, entremeados de pedidos e agradecimentos. Transformou-se em desafio de cantadores, que criam provocações e respostas sempre cantadas, seguindo rimas ou carreiras: o primeiro cantador escolhe a carreira, que os demais devem respeitar. As mais utilizadas são as carreiras de São João (terminadas em ão), do Sagrado (terminadas em ado). As mais difíceis são as carreiras de Deus Onipotente (terminadas em ente), São Pedro (terminadas em edo), entre outras.
Na época dos tropeiros os cantadores de cururu apresentavam-se pelas ruas e praças e nos pousos ao redor da cidade, atraindo a atenção de todos em exibições que chegavam a varar a madrugada até o amanhecer.
No século XX, as exibições de cururu continuaram nas festas de São João e do Divino e, também, aos finais de semana no Largo do Mercado e nas praças centrais. As estações de rádio mantiveram, por décadas, programas semanais de cururu Atualmente, ainda acontecem apresentações de cururus em clubes, bares e festas de nossa cidade.
A cana verde - A Cana verde, assim como o cururu, é desafio trovado, de improviso, a partir de um refrão. As estrofes são curtas e ágeis. Os cantadores improvisam um de cada vez, exigindo grande habilidade e rapidez.
Moda de Viola - Segundo o pesquisador de Música Popular Brasileira, Zuza Homem de Mello, a música caipira tem local certo de nascimento: compreende o espaço entre Sorocaba, Tietê e Botucatu. Se aqui nasceu, foi divulgada pelos tropeiros e se difundiu para todo o Brasil, especialmente Minas, Mato Grosso, Goiás e Paraná.
As primitivas modas de viola apresentavam uma estrutura mais longa, uma história completa e detalhada sobre personagem ou acontecimento. Com a gravação em disco, houve a necessidade de se reduzir a duração das modas, que ainda preservaram a tradição formal de se cantar uma história e acompanhada pela inseparável viola.
Viola - A viola era a grande companheira dos tropeiros em suas longas viagens, nos pousos e nas vilas por onde passavam. Foram eles os responsáveis pela difusão da moda de viola – nascida na região de Sorocaba, Piracicaba e Botucatu.
Alguns provérbios e expressões tropeiras
- Burro velho não pega trote – Com o passar dos anos, é mais difícil aceitar as mudanças.
- Quem lava cabeça de burro perde o trabalho e o sabão – Discutir com teimoso é trabalho perdido.
- Onde vai o cincerro vai a tropa – onde o líder vai, leva consigo o grupo.
- Pela andadura da besta se conhece o montador – Pelos atos se conhece a pessoa.
- Picar a mula – Ir embora.
- Deu com os burros n’água – Trabalho ou coisa que não deu certo.
- Teimoso como uma mula.
- Tem caveira de burro – Coisa azarada.
- Estar com a tropa ou estar com o burro na sombra – Estar tranquilo, com sucesso. (http://www.sorocaba.sp.gov.br)
- Quem lava cabeça de burro perde o trabalho e o sabão – Discutir com teimoso é trabalho perdido.
- Onde vai o cincerro vai a tropa – onde o líder vai, leva consigo o grupo.
- Pela andadura da besta se conhece o montador – Pelos atos se conhece a pessoa.
- Picar a mula – Ir embora.
- Deu com os burros n’água – Trabalho ou coisa que não deu certo.
- Teimoso como uma mula.
- Tem caveira de burro – Coisa azarada.
- Estar com a tropa ou estar com o burro na sombra – Estar tranquilo, com sucesso. (http://www.sorocaba.sp.gov.br)
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