Bons tempos aqueles em que o torneiro mecânico Lula se preocupava com o desemprego, com os baixos salários dos trabalhadores e os benefícios insignificantes dos aposentados e pensionistas. Todos que imaginavam que ele faria alguma coisa para mudar essa situação, assim que assumiu a presidência da República, em 2003, enganaram-se redondamente. Quase sete anos depois, ele insiste em ignorar a situação de penúria em que vivem os aposentados, que são obrigados a se privar de muita coisa, principalmente assistência médica decente e medicamentos, além de continuar trabalhando para reforçar o orçamento doméstico, cada vez mais combalido pelo achatamento dos benefícios que recebem.
Semana passada, o presidente deixou bem clara a sua disposição de convencer o Congresso Nacional a não aprovar a proposta que concede o mesmo índice de reajuste do salário mínimo aos aposentados e pensionistas, que inclusive resolveram fazer uma ruidosa manifestação de protesto dentro do parlamento nacional contra a falta de sensibilidade do governo. O chefe da Nação alega que, caso o índice de reajuste dos benefícios seja o mesmo do salário mínimo, beneficiando a mais de 8 milhões de inativos, que as contas da Previdência Social poderão sofrer duras conseqüências, tornando-se inviáveis. Para quem é ineficiente e ineficaz, sempre é mais fácil e mais cômodo dizer não do que buscar soluções para tudo aquilo que é de interesse da população.
Na verdade, não é de hoje que se ouve a mesma história da carochinha. Há pelo menos trinta anos que os governantes batem na mesma tecla, jogando em cima dos pobres dos aposentados a responsabilidade pelo déficit da Previdência, cuja gestão nunca deixou de ser uma calamidade pública. Todos os trabalhadores que durante 35 anos ou mais cumpriram com suas obrigações não podem ser responsabilizados pela incompetência dos governantes. Os aposentados e pensionistas também não são os responsáveis pelos rombos na Previdência, pelo desperdício de recursos públicos e pela corrupção desenfreada, que não deixa sobrar dinheiro nos cofres do governo. Os que já trabalharam além da conta também não podem ser responsabilizados pelo inchaço da máquina administrativa, onde não são poucos os "fantasmas" que aparecem nas repartições públicas apenas para receber o salário do mês.
Ao invés de chorar pela conquista das Olimpíadas no Brasil, em primeiro lugar o presidente Lula deveria chorar pelos aposentados e pensionistas que não conseguem conquistar o direito a um final de vida mais digno e feliz, apesar de tudo aquilo que trabalharam para a grandeza da Nação. Como é que se pode acreditar em um presidente que antigamente bradava contra tudo e contra todos os governantes e, agora, faz pior do que eles faziam? Como ficar em silêncio diante de toda a hipocrisia que existe no cenário político brasileiro?
Semana passada, o presidente deixou bem clara a sua disposição de convencer o Congresso Nacional a não aprovar a proposta que concede o mesmo índice de reajuste do salário mínimo aos aposentados e pensionistas, que inclusive resolveram fazer uma ruidosa manifestação de protesto dentro do parlamento nacional contra a falta de sensibilidade do governo. O chefe da Nação alega que, caso o índice de reajuste dos benefícios seja o mesmo do salário mínimo, beneficiando a mais de 8 milhões de inativos, que as contas da Previdência Social poderão sofrer duras conseqüências, tornando-se inviáveis. Para quem é ineficiente e ineficaz, sempre é mais fácil e mais cômodo dizer não do que buscar soluções para tudo aquilo que é de interesse da população.
Na verdade, não é de hoje que se ouve a mesma história da carochinha. Há pelo menos trinta anos que os governantes batem na mesma tecla, jogando em cima dos pobres dos aposentados a responsabilidade pelo déficit da Previdência, cuja gestão nunca deixou de ser uma calamidade pública. Todos os trabalhadores que durante 35 anos ou mais cumpriram com suas obrigações não podem ser responsabilizados pela incompetência dos governantes. Os aposentados e pensionistas também não são os responsáveis pelos rombos na Previdência, pelo desperdício de recursos públicos e pela corrupção desenfreada, que não deixa sobrar dinheiro nos cofres do governo. Os que já trabalharam além da conta também não podem ser responsabilizados pelo inchaço da máquina administrativa, onde não são poucos os "fantasmas" que aparecem nas repartições públicas apenas para receber o salário do mês.
Ao invés de chorar pela conquista das Olimpíadas no Brasil, em primeiro lugar o presidente Lula deveria chorar pelos aposentados e pensionistas que não conseguem conquistar o direito a um final de vida mais digno e feliz, apesar de tudo aquilo que trabalharam para a grandeza da Nação. Como é que se pode acreditar em um presidente que antigamente bradava contra tudo e contra todos os governantes e, agora, faz pior do que eles faziam? Como ficar em silêncio diante de toda a hipocrisia que existe no cenário político brasileiro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário