Há muito que o Brasil vive um clima surreal, fora da realidade, em uma série infindável de absurdos que são empurrados, sem qualquer pudor, goela abaixo de toda a sociedade, a começar pela impunidade. Do jeito que as coisas estão, todos os códigos deveriam ser jogados na lata do lixo, já que não servem para nada. Grande parte da classe política pratica patifarias de todos os tipos e não acontece nada. Com os criminosos comuns ocorre a mesma coisa. Não é à toa que a violência, a criminalidade, a corrupção e os golpes de toda natureza tomaram conta de tudo, para desespero da população. Conclusão: a sociedade brasileira está definitivamente entregue aos deus-dará. Pior ainda: com todas as instituições apodrecidas, acreditar que as coisas vão melhorar não passa de uma santa ingenuidade.
O tráfico de drogas não deixa de ser um bom exemplo. Depois de trinta anos avançando sem parar por todo o País, desestruturando famílias e deformando o caráter e a personalidade da juventude, esse mal segue impávido colosso pela rota da destruição humana. Sobre isso, nos últimos dias, o presidente da República, depois de quase sete anos no poder, foi taxativo: "Ainda vai demorar algum tempo pra gente começar a resolver os problemas da violência e do tráfico de drogas no Brasil".
Infelizmente, todo mundo é obrigado a assistir no cotidiano à negação do óbvio, livrando infratores da lei dos crimes mais variados, num incentivo inconcebível à impunidade. Diplomas são descartados, dando lugar à admissão de desqualificados para a maioria dos cargos, enquanto os que lutam nos concursos simplesmente são obrigados a ver seus sonhos caírem por água abaixo. De benesses populistas, nem se deve falar. O indulto a criminosos de todos os matizes se transformou em moeda de troca, deixando os brasileiros entregues à própria sorte.
Credibilidade é o que falta à maioria dos políticos, que não tem o mínimo de respeito com o povo brasileiro. Apenas o dinheiro, as mordomias, as mentiras, a ostentação, as próximas eleições e a conversa fiada é que têm valor. Quando se confronta o passado e o presente político do País, pode-se constatar que chegamos ao fundo do poço de alguns anos para cá. Está instituída e sacramentada a política do desrespeito e do deboche, inclusive de instituições que antigamente tinham uma reputação inatacável. No passado, pelo menos muitos políticos, além de outras autoridades constituídas, eram respeitados, justamente porque davam exemplos e se envergonhavam de atos e decisões assumidas contra a sociedade. Hoje, o que se vê é uma total falta de compromisso com os reais interesses do povo. E, em muitos casos, o que se observa é uma total falta de vergonha na cara.
Em tais circunstâncias, o que se pode esperar do Brasil de amanhã? É fundamental que a sociedade brasileira organizada possa, o quanto antes, reverter essa situação. Todos os segmentos da sociedade civil civilizada precisam se articular contra o que está acontecendo de pior. Quando cada um só olha por si mesmo, será muito difícil Deus olhar por todos.
O tráfico de drogas não deixa de ser um bom exemplo. Depois de trinta anos avançando sem parar por todo o País, desestruturando famílias e deformando o caráter e a personalidade da juventude, esse mal segue impávido colosso pela rota da destruição humana. Sobre isso, nos últimos dias, o presidente da República, depois de quase sete anos no poder, foi taxativo: "Ainda vai demorar algum tempo pra gente começar a resolver os problemas da violência e do tráfico de drogas no Brasil".
Infelizmente, todo mundo é obrigado a assistir no cotidiano à negação do óbvio, livrando infratores da lei dos crimes mais variados, num incentivo inconcebível à impunidade. Diplomas são descartados, dando lugar à admissão de desqualificados para a maioria dos cargos, enquanto os que lutam nos concursos simplesmente são obrigados a ver seus sonhos caírem por água abaixo. De benesses populistas, nem se deve falar. O indulto a criminosos de todos os matizes se transformou em moeda de troca, deixando os brasileiros entregues à própria sorte.
Credibilidade é o que falta à maioria dos políticos, que não tem o mínimo de respeito com o povo brasileiro. Apenas o dinheiro, as mordomias, as mentiras, a ostentação, as próximas eleições e a conversa fiada é que têm valor. Quando se confronta o passado e o presente político do País, pode-se constatar que chegamos ao fundo do poço de alguns anos para cá. Está instituída e sacramentada a política do desrespeito e do deboche, inclusive de instituições que antigamente tinham uma reputação inatacável. No passado, pelo menos muitos políticos, além de outras autoridades constituídas, eram respeitados, justamente porque davam exemplos e se envergonhavam de atos e decisões assumidas contra a sociedade. Hoje, o que se vê é uma total falta de compromisso com os reais interesses do povo. E, em muitos casos, o que se observa é uma total falta de vergonha na cara.
Em tais circunstâncias, o que se pode esperar do Brasil de amanhã? É fundamental que a sociedade brasileira organizada possa, o quanto antes, reverter essa situação. Todos os segmentos da sociedade civil civilizada precisam se articular contra o que está acontecendo de pior. Quando cada um só olha por si mesmo, será muito difícil Deus olhar por todos.
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