Com a detenção dos secretários municipais Maurício Biazotto, que se encontra afastado da Secretaria de Planejamento, e de José Dias Batista Ferrari, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mais um lance do suposto esquema de corrupção existente na Prefeitura, envolvendo assessores diretos do prefeito Vitor Lippi com a empresária Ivanilde Vieira, ex-presidente regional do Sincopetro, movimentou ontem os meios políticos e a própria opinião pública da cidade, que acompanham perplexos os desdobramentos do caso. Como se sabe, eles estão sendo acusados de cobrar propinas de donos de postos de gasolina para facilitar a emissão de alvarás de funcionamento para os estabelecimentos.
Com uma ordem de prisão emitida pela justiça, o delegado Wilson Negrão, titular da Delegacia Anti-sequestro de Sorocaba (GAS), providenciou logo pela manhã a detenção dos dois secretários e de mais um funcionário da Prefeitura, além da companheira de Maurício Biazotto que também estariam envolvidos no esquema. Eles passaram durante todo o dia de ontem depondo no inquérito policial instaurado para apurar os fatos. Além da polícia, também o Ministério Público, por meio do promotor Roberto de Campos Andrade, está cuidando do caso, ajudando a puxar a meada de uma possível rede de corrupção que vinha comprometendo a administração municipal.
Conforme o fio da meada vai sendo puxado, os rastros levam a outros envolvidos, inclusive empresas que teriam sido supostamente beneficiadas pelo esquema, como é o caso da rede de hipermercados Extra.
Por mais que ainda seja cedo para apontar os culpados, até porque o inquérito está apenas no início, o fato é que há fortes indícios do envolvimento dos dois secretários na trama que veio à tona com a prisão em São Paulo, no dia 28 de setembro, da empresária Ivanilde Vieira. Após passar dois dias no presídio feminino de Votorantim, ela acabou sendo solta por determinação da justiça para responder ao inquérito em liberdade, beneficiando-se da chamada delação premiada.
O fato é que virou moda por todas as engrenagens do poder público municipal, estadual e federal a existência de grupos especializados em oferecer benesses a empresários em troco de propinas ou em drenar verbas dos cofres públicos para contas particulares, abastecendo interesses que passam ao largo da destinação que deveria ser dada ao dinheiro público. São muitos os esquemas criminosos existentes com essa finalidade. E não se pode deixar de frisar que, em virtude de uma legislação frouxa que só contribui para o enriquecimento de pessoas e empresas, ao mesmo tempo que não permite saber a origem dos recursos que robustecem campanhas eleitorais, esquemas de desvios de verbas vão se sucedendo na crônica da corrupção nos diversos níveis da administração pública.
O que falta, na verdade, como no caso que ocorre agora em Sorocaba, é uma fiscalização rigorosa e permanente em todos os atos do poder público em geral. Só a punição efetiva, sem qualquer tipo de contemplação, é que poderá vacinar a máquina pública e a vida política contra um tipo de crime que, hoje em dia, infelizmente, vai se banalizando cada vez mais. As autoridades policiais e o Ministério Público em Sorocaba estão fazendo o que deve ser feito. Resta saber o que vão conseguir apurar.
Com uma ordem de prisão emitida pela justiça, o delegado Wilson Negrão, titular da Delegacia Anti-sequestro de Sorocaba (GAS), providenciou logo pela manhã a detenção dos dois secretários e de mais um funcionário da Prefeitura, além da companheira de Maurício Biazotto que também estariam envolvidos no esquema. Eles passaram durante todo o dia de ontem depondo no inquérito policial instaurado para apurar os fatos. Além da polícia, também o Ministério Público, por meio do promotor Roberto de Campos Andrade, está cuidando do caso, ajudando a puxar a meada de uma possível rede de corrupção que vinha comprometendo a administração municipal.
Conforme o fio da meada vai sendo puxado, os rastros levam a outros envolvidos, inclusive empresas que teriam sido supostamente beneficiadas pelo esquema, como é o caso da rede de hipermercados Extra.
Por mais que ainda seja cedo para apontar os culpados, até porque o inquérito está apenas no início, o fato é que há fortes indícios do envolvimento dos dois secretários na trama que veio à tona com a prisão em São Paulo, no dia 28 de setembro, da empresária Ivanilde Vieira. Após passar dois dias no presídio feminino de Votorantim, ela acabou sendo solta por determinação da justiça para responder ao inquérito em liberdade, beneficiando-se da chamada delação premiada.
O fato é que virou moda por todas as engrenagens do poder público municipal, estadual e federal a existência de grupos especializados em oferecer benesses a empresários em troco de propinas ou em drenar verbas dos cofres públicos para contas particulares, abastecendo interesses que passam ao largo da destinação que deveria ser dada ao dinheiro público. São muitos os esquemas criminosos existentes com essa finalidade. E não se pode deixar de frisar que, em virtude de uma legislação frouxa que só contribui para o enriquecimento de pessoas e empresas, ao mesmo tempo que não permite saber a origem dos recursos que robustecem campanhas eleitorais, esquemas de desvios de verbas vão se sucedendo na crônica da corrupção nos diversos níveis da administração pública.
O que falta, na verdade, como no caso que ocorre agora em Sorocaba, é uma fiscalização rigorosa e permanente em todos os atos do poder público em geral. Só a punição efetiva, sem qualquer tipo de contemplação, é que poderá vacinar a máquina pública e a vida política contra um tipo de crime que, hoje em dia, infelizmente, vai se banalizando cada vez mais. As autoridades policiais e o Ministério Público em Sorocaba estão fazendo o que deve ser feito. Resta saber o que vão conseguir apurar.
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