A qualquer momento, no Congresso Nacional, deverá ser votada a nova proposta de reforma política arquitetada no Palácio do Planalto. Ao certo, ninguém sabe exatamente quando isso ocorrerá, considerando-se que a desorganização existente na instituição não permite prever coisa alguma. Como sempre, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende usar, embora disfarçadamente ou nem tanto assim, toda sua influência para que a reforma seja aprovada. Para não repetir outras experiências fracassadas sobre essa questão, a estratégia agora foi a de reduzir o alcance das mudanças, restringindo os temas.
Naturalmente, neste momento, pouca coisa pode se falar a respeito, mas o que se percebe é que nada de melhor vai acontecer. O que é que se pode esperar de políticos que, via de regra, só pensam em seus interesses imediatos? Alguém pode acreditar que este ou aquele político vai mudar alguma coisa que não seja benéfico para si nas próximas eleições? Só os mais ingênuos e aqueles que não se interessam com o que ocorre na política é que podem acreditar nisso. O polêmico financiamento público de campanha, por exemplo, vai ficar fora das discussões, devendo continuar tudo na mesma. Sustentada pelo governo, os parlamentares da situação deverão concentrar suas forças na votação de dois pontos: fidelidade partidária, cujas regras ninguém sabe quais são já que serão aperfeiçoadas depois, caso venha a ser aprovada, e a chamada cláusula de barreira, mecanismo que impede a criação de novos pequenos partidos.
O que se pretende, de fato, em sua maioria, é proteger os interesses daqueles que detêm mandatos no parlamento nacional. Quem não tem mandato e não ocupa nenhum cargo público vai continuar se dando mal. No fundo, da maneira como as coisas estão sendo engrenadas, os próprios detentores de cargos eletivos é que serão beneficiados.
Enfim, parlamentares interesseiros fazendo uma reforma política é o mesmo que colocar raposas para tomar conta do galinheiro. Basta lembrar que, no Senado da República, onde existem 81 senadores, eles deram um jeito de colocar como funcionários quase 10 mil apaniguados para servi-los. E tudo é criado legalmente pelos próprios legisladores em seu benefício, mesmo que seja através de atos secretos. Não é à toa que o Poder Legislativo está cada vez mais distante da população. Torna-se urgente, portanto, uma mudança radical na postura dos políticos que elaboram as leis. E as mudanças só vão acontecer se os brasileiros não deixarem tudo por isso mesmo, botando a boca no trombone com muita disposição. Quando tudo fica por conta exclusiva dos políticos, está armado o barraco que só prejudica a sociedade brasileira.
Naturalmente, neste momento, pouca coisa pode se falar a respeito, mas o que se percebe é que nada de melhor vai acontecer. O que é que se pode esperar de políticos que, via de regra, só pensam em seus interesses imediatos? Alguém pode acreditar que este ou aquele político vai mudar alguma coisa que não seja benéfico para si nas próximas eleições? Só os mais ingênuos e aqueles que não se interessam com o que ocorre na política é que podem acreditar nisso. O polêmico financiamento público de campanha, por exemplo, vai ficar fora das discussões, devendo continuar tudo na mesma. Sustentada pelo governo, os parlamentares da situação deverão concentrar suas forças na votação de dois pontos: fidelidade partidária, cujas regras ninguém sabe quais são já que serão aperfeiçoadas depois, caso venha a ser aprovada, e a chamada cláusula de barreira, mecanismo que impede a criação de novos pequenos partidos.
O que se pretende, de fato, em sua maioria, é proteger os interesses daqueles que detêm mandatos no parlamento nacional. Quem não tem mandato e não ocupa nenhum cargo público vai continuar se dando mal. No fundo, da maneira como as coisas estão sendo engrenadas, os próprios detentores de cargos eletivos é que serão beneficiados.
Enfim, parlamentares interesseiros fazendo uma reforma política é o mesmo que colocar raposas para tomar conta do galinheiro. Basta lembrar que, no Senado da República, onde existem 81 senadores, eles deram um jeito de colocar como funcionários quase 10 mil apaniguados para servi-los. E tudo é criado legalmente pelos próprios legisladores em seu benefício, mesmo que seja através de atos secretos. Não é à toa que o Poder Legislativo está cada vez mais distante da população. Torna-se urgente, portanto, uma mudança radical na postura dos políticos que elaboram as leis. E as mudanças só vão acontecer se os brasileiros não deixarem tudo por isso mesmo, botando a boca no trombone com muita disposição. Quando tudo fica por conta exclusiva dos políticos, está armado o barraco que só prejudica a sociedade brasileira.
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