Considerado uma das mais importantes instituições políticas do País, o Senado da República não consegue se livrar da sina de permanecer abaixo do fundo do poço. Depois do caso Renan Calheiros, que no ano passado paralisou por um bom tempo o desenvolvimento das atividades parlamentares, agora a bola da vez segue firme nas mãos do senador José Sarney, presidente da Casa. Denunciado pela Receita Federal e pelo Ministério Público Federal de estar envolvido em esquemas políticos de toda ordem, ele vai resistindo a tudo com a ajuda do presidente Lula e provocando um alvoroço em Brasília, inclusive entre as lideranças petistas. Ainda nesta semana, indignado com tudo o que vem acontecendo no PT e no Senado, o senador Flávio Arns, do Paraná, abandonou o partido. A situação chegou a tal ponto que se tornou insustentável a permanência de Sarney na presidência do Senado. Mesmo que ele não tivesse nada a esconder e pudesse responder à altura as acusações que lhe são imputadas, o desgaste político que vem sofrendo já superou os limites da tolerância e está deixando a instituição que preside numa péssima situação perante a opinião pública.
Definitivamente, parece que os escândalos, eivados de corrupção, nepotismo e outras espertezas, passaram a ser a marca registrada das principais instituições políticas brasileiras.
Atualmente, os indícios de recuperação econômica e alguns números positivos na área social já não são suficientes para encobrir os desmandos que semanalmente transformam as páginas políticas em páginas policiais. Não tem precedência na história republicana o número de políticos envolvidos nos últimos anos em escândalos dos mais variados tipos. É lamentável assistir como vai sendo jogada no lixo a esperança de milhões de brasileiros, cansados de tanta safadeza.
Enganou-se redondamente quem acreditava que o arquivamento das denúncias contra Sarney no Conselho de Ética do Senado poderia fazer a ordem voltar ao parlamento. A desordem é que vai continuar por tempo indeterminado, conspirando contra os interesses da Nação. Tolerar a permanência de tal situação é enfraquecer as instituições democráticas, inverter as prioridades e atentar contra o futuro. Sem governantes e políticos dignos não há como existir a verdadeira democracia.
É preciso acabar com as incertezas que os brasileiros estão vivendo há muito tempo. Não basta apenas a indignação da população diante de tudo que vem acontecendo. É preciso um movimento nacional de grande intensidade para combater os desmandos que sacodem a Nação.
Definitivamente, parece que os escândalos, eivados de corrupção, nepotismo e outras espertezas, passaram a ser a marca registrada das principais instituições políticas brasileiras.
Atualmente, os indícios de recuperação econômica e alguns números positivos na área social já não são suficientes para encobrir os desmandos que semanalmente transformam as páginas políticas em páginas policiais. Não tem precedência na história republicana o número de políticos envolvidos nos últimos anos em escândalos dos mais variados tipos. É lamentável assistir como vai sendo jogada no lixo a esperança de milhões de brasileiros, cansados de tanta safadeza.
Enganou-se redondamente quem acreditava que o arquivamento das denúncias contra Sarney no Conselho de Ética do Senado poderia fazer a ordem voltar ao parlamento. A desordem é que vai continuar por tempo indeterminado, conspirando contra os interesses da Nação. Tolerar a permanência de tal situação é enfraquecer as instituições democráticas, inverter as prioridades e atentar contra o futuro. Sem governantes e políticos dignos não há como existir a verdadeira democracia.
É preciso acabar com as incertezas que os brasileiros estão vivendo há muito tempo. Não basta apenas a indignação da população diante de tudo que vem acontecendo. É preciso um movimento nacional de grande intensidade para combater os desmandos que sacodem a Nação.
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