Missas
realizadas ontem marcaram a celebração da Páscoa, a mais importante
data do calendário cristão, por rememorar a ressurreição de Cristo. Na
Igreja de Santo Antônio, zona leste da cidade, só fiéis acompanharam a
celebração do frei Gilberto Piscinelli, que falou do significado da
data. "Estamos, hoje, (ontem) no ponto alto das celebrações da Semana
Santa. Para nós, é o momento de refletirmos e buscarmos viver o
mistério, de renovarmos nossa fé".
Embora simbolize a ressurreição, a origem da Páscoa remonta ao ano 1.400 antes de Cristo. Nessa época, prossegue o frei Gilberto, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu. Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se ao faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: "Deixa ir o meu povo". Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito.
No decorrer de várias dessas pragas, o faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar "todo primogênito... desde os homens até aos animais". Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si.
Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar". Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios.
O que fica desse simbolismo, diz o sacerdote, é a importância de entender a dimensão do amor demonstrado por Jesus a todos. "A Páscoa é a essência de tudo aquilo em que acreditamos. É o amor de Deus que nos uniu e que nos faz acreditar no ideal da fraternidade. É o momento para lembrarmos do senso de igualdade entre os homens, da paz, da justiça social. Esse é, realmente, o mais importante significado que temos de guardar desse período".
Embora simbolize a ressurreição, a origem da Páscoa remonta ao ano 1.400 antes de Cristo. Nessa época, prossegue o frei Gilberto, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu. Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se ao faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: "Deixa ir o meu povo". Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito.
No decorrer de várias dessas pragas, o faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar "todo primogênito... desde os homens até aos animais". Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si.
Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar". Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios.
O que fica desse simbolismo, diz o sacerdote, é a importância de entender a dimensão do amor demonstrado por Jesus a todos. "A Páscoa é a essência de tudo aquilo em que acreditamos. É o amor de Deus que nos uniu e que nos faz acreditar no ideal da fraternidade. É o momento para lembrarmos do senso de igualdade entre os homens, da paz, da justiça social. Esse é, realmente, o mais importante significado que temos de guardar desse período".
(Jornal Cruzeiro do Sul)
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