sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Partidos reagem ao fenômeno Tiririca

Tiririca (Foto: Divulgação)

O fenômeno Tiririca, que hoje é apontado pelo Ibope como dono de 1 milhão de votos para deputado federal, despertou uma reação em alguns partidos políticos, em São Paulo, que se sentem prejudicados e consideram ilegal a estratégia do humorista de fazer campanha com o nome de seu personagem.

No horário eleitoral de ontem vários candidatos fizeram referência a Tiririca tentando alertar o eleitor sobre o risco de optar por este “voto de protesto” e depois se decepcionar com a atuação do deputado.

O presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, de forma didática, argumentou na televisão que a profissão de palhaço é honesta, mas que na política cada um tem o seu lugar e pediu ao eleitor que vote de forma consciente.

Mas a reação maior será mesmo na Justiça. França está consultando o advogado Helio Silveira, especialista em direito eleitoral, para entrar com representação judicial com as seguintes indagações:

- É possível um personagem ser eleito a um cargo político? É possível fazer campanha como um personagem? O eleitor tem consciência de que quem irá tomar posse é o senhor Francisco Everardo Oliveira Silva [nome verdadeiro de Tiririca]?

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