Desde 2005, quando foram explodindo os casos do Mensalão, dos Correios, dos Sanguessugas e outros mais, envolvendo o Congresso Nacional e com o Palácio do Planalto nunca sabendo de nada, os brasileiros vivem atordoados e indignados pela avassaladora crise moral que se abateu sobre a Nação. E nada mudou com o passar dos anos, a não ser o surgimento de novos casos escabrosos, como este que atualmente mais uma vez paralisa o Senado da República. Há uma inquietação perturbadora nos corredores do poder, mas os seus protagonistas, com a maior cara-de-pau, fingem que tudo é passageiro ou que nada demais está acontecendo. Figuras de destaque da vida política nacional, como os senadores José Sarney e Aloizio Mercadante, entre outros, deixam todo mundo abismado com uma conduta que só leva em conta seus interesses imediatos. Mais do que ninguém, eles contribuem para a degradação política e o atoleiro moral que atinge uma das mais importantes instituições políticas do País.
Por mais que se fale a respeito e por mais que organismos como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal comprovem que as denúncias são fundamentadas, merecendo uma investigação rigorosa, tudo permanece na mesma, enquanto as comissões parlamentares do Congresso não fazem nada para apurar os fatos. Tudo é arquivado como se os casos não tivessem qualquer relevância, numa verdadeira desfaçatez para com o povo brasileiro. A falta de brio, a ganância desenfreada, o despudor moral e o senso de impunidade produziram ao longo dos anos, entre a maioria da classe política, um esquema de coisas sinistras jamais visto no Brasil. Em muitos casos, além da mediocridade daqueles que não têm convicções políticas e não honram a palavra empenhada com a sociedade, ao contrário do fio de bigode que prevalecia antigamente, o que se vê é o dinheiro que deveria ser destinado para socorrer os aflitos, construir escolas, hospitais, estradas e promover em larga escala o desenvolvimento nacional, sendo desviado para engordar muitas contas bancárias.
Se não fosse tanta a passividade dos brasileiros e a falta de mobilização dos caras pintadas de outros tempos, com certeza os políticos não estariam infelicitando a vida da Nação e dando boas gargalhadas às custas de quem realmente produz para o bem do Brasil. Antes de mais nada, cada pessoa deveria aproveitar os descalabros atuais para exercer a verdadeira cidadania. A crise é uma excelente ocasião de reflexão para todos e uma oportunidade para mudanças de rumos. Enquanto todos permanecerem de braços cruzados, os políticos vão continuar rindo à toa e nada de melhor vai acontecer.
Por mais que se fale a respeito e por mais que organismos como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal comprovem que as denúncias são fundamentadas, merecendo uma investigação rigorosa, tudo permanece na mesma, enquanto as comissões parlamentares do Congresso não fazem nada para apurar os fatos. Tudo é arquivado como se os casos não tivessem qualquer relevância, numa verdadeira desfaçatez para com o povo brasileiro. A falta de brio, a ganância desenfreada, o despudor moral e o senso de impunidade produziram ao longo dos anos, entre a maioria da classe política, um esquema de coisas sinistras jamais visto no Brasil. Em muitos casos, além da mediocridade daqueles que não têm convicções políticas e não honram a palavra empenhada com a sociedade, ao contrário do fio de bigode que prevalecia antigamente, o que se vê é o dinheiro que deveria ser destinado para socorrer os aflitos, construir escolas, hospitais, estradas e promover em larga escala o desenvolvimento nacional, sendo desviado para engordar muitas contas bancárias.
Se não fosse tanta a passividade dos brasileiros e a falta de mobilização dos caras pintadas de outros tempos, com certeza os políticos não estariam infelicitando a vida da Nação e dando boas gargalhadas às custas de quem realmente produz para o bem do Brasil. Antes de mais nada, cada pessoa deveria aproveitar os descalabros atuais para exercer a verdadeira cidadania. A crise é uma excelente ocasião de reflexão para todos e uma oportunidade para mudanças de rumos. Enquanto todos permanecerem de braços cruzados, os políticos vão continuar rindo à toa e nada de melhor vai acontecer.
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